A história já tinha sido feita, a selecção de juniores A portuguesa já tinha surpreendido tudo e todos ao chegar à final, mas tendo estado tão perto, fica um amargo de boca. Os dinamarqueses revalidaram o título e souberam tirar partido de alguma desconcentração lusa.
Portugal não entrou bem e aos seis minutos já perdia por 3-0. O primeiro tento luso chegou apenas aos nove minutos, com Rui Silva a converter um livre de sete metros.
A diferença de golos rondou sempre os quatro (11-6 aos 20’), mas a equipa de Rolando Freitas não esteve bem no plano defensivo, a deixar muitos espaços e a não subir aos remates de meia distância dos nórdicos, primorosos neste plano.
Mesmo assim, Portugal soube aproveitar relativamente bem a expulsão de um jogador dinamarquês (24’), voltando a reduzir de seis (13-8) para apenas três golos a diferença (13-10), com Portela a ser o melhor marcador na primeira parte, com quatro tentos.
No final da primeira parte, Hugo Rosário foi expulso dois minutos, mas ainda assim, a equipa lusa não sentiu o revés, conseguindo ir para intervalo a perder por três (14-11).
A segunda parte parecia ditar outro destino, quando Portugal ficou a apenas um o golo de diferença (14-13), mas foi sol de pouca dura. Desconcentração no ataque, falhas defensivas e a Dinamarca voltava aos três golos de diferença. Aos 40’, o resultado era de 19-16.
Com uma discrepância também ao nível dos guarda-redes ( o guardião dinamarquês a meio da segunda parte defendeu tudo o que havia para defender, Marco Marques esteve mal nas defesas aos remates das pontas), a vantagem foi dilatando para os nórdidos (25-18 a chegar aos 50’).
O encontro fechou com a vitória dos agora bicampeões da Europa, por 30-24. Mesmo com a derrota, Portugal é vice-campeão da Europa e apenas perdeu um jogo, este da final, contra a Dinamarca.
Fonte: sapodesporto
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