O Atlético de Madrid garantiu a presença na final da Liga Europa, numa eliminatória com um denominador comum: Forlán. O avançado uruguaio fez os dois golos que colocam os colchoneros numa final europeia 24 anos depois - onde perdeu a já extinta Taça das Taças para o Dínamo de Kiev - e conquistou um lugar eterno nos corações dos adeptos do Atlético. Curiosamente, os colchoneros chegam à final depois de terem vencido apenas dois jogos em 14 possíveis, contando com os da fase de grupos da Liga dos Campeões - são a quarta equipa a conseguir tal feito, depois do Áustria Viena em 1977/78, Antuérpia em 1992/93 e Glasgow Rangers em 2007/08.
A primeira parte foi disputada a um ritmo frenético, com ambas as equipas à procura do golo. Neste período, assistiram-se a falhanços incríveis de Kuyt e Aguero e a um golo bem anulado ao Liverpool, por fora-de-jogo de Agger. Pouco depois, surgiria o golo dos reds, num remate de Aquilani.
Mais emoção só no prolongamento, depois de uma segunda parte mais calculista. Com cinco minutos jogados no tempo extra, Lucas descobriu Benayoun isolado e este, num remate cruzado, bateu o guardião madrileno. Pela primeira vez, o Atlético estava em desvantagem na eliminatória. Surpreendentemente (ou talvez não), a equipa colchonera mostrou muita maturidade táctica e excelente condição física e partiu em busca do golo que lhe daria a qualificação para a final, que acabaria por surgir a três minutos do intervalo. Reyes passou facilmente por Glen Johnson e, de trivela, assistiu Forlán. Na cara de Reina, o uruguaio não perdoou.
Fonte: OJOGO, 30 de Abril
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Liga Europa: Fulham na final
O Fulham FC apurou-se para a sua primeira final europeia, com o triunfo por 2-1 na segunda mão das meias-finais da UEFA Europa League, frente ao Hamburger SV, a revelar-se decisivo após o nulo registado na Alemanha, há uma semana.
O Fulham, que nunca tinha chegado tão longe numa competição de clubes da UEFA, entrou melhor na partida disputada em Craven Cottage e esteve perto de ganhar vantagem logo aos três minutos. Bobby Zamora combinou bem com Zoltán Gera e surgiu em excelente posição para facturar, mas o guarda-redes do Hamburgo, Frank Rost, ofereceu o corpo à bola e salvou a sua equipa. Apesar desse susto inicial, os visitantes foram assentando o seu jogo e dominando na posse de bola.
Essa tendência acabou mesmo por render frutos à formação agora orientada por Ricardo Moniz, decorria o minuto 22. Danny Murphy derrubou o brasileiro Zé Roberto em zona frontal e a cerca de 30 metros da baliza inglesa, com Mladen Petrić a cobrar de forma soberba o correspondente livre directo, sem hipóteses de defesa para Mark Schwarzer. O Fulham tentou reagir, mas a melhor ocasião até ao intervalo voltou a pertencer ao Hamburgo, com Jonathan Pitroipa a não errar por muito o alvo aos 39 minutos.
Obrigado a marcar dois golos para seguir em frente para a sua primeira final europeia, o Fulham regressou dos balneários bem mais pressionante, com Zamora sempre no epicentro dos lances de ataque dos "cottagers". Contudo, os problemas físicos que o poderoso ponta-de-lança inglês apresentou nos dias que antecederam este encontro acabaram por obrigá-lo a ser substituído por Clint Dempsey aos 58 minutos. Aquilo que o Fulham perdeu em poderio físico ganhou-o em velocidade, com essa alteração a beneficiar o espectáculo.
Damien Duff rematou ao lado na sequência de um livre estudado aos 63 minutos, isto numa altura em que o Hamburgo subia cada vez menos à área contrária. O aviso não surtiu efeito no conjunto alemão, que sofreu o tento do empate seis minutos volvidos. Danny Murphy serviu Simon Davies e este, depois de receber a bola e tirar do caminho Dennis Aogo, bateu com classe Rost. O excelente golo do médio galês, por sinal o seu primeiro na prova, originou uma ponta final emocionante.
Moralizados, os anfitriões não abrandaram o ritmo e foram premiados aos 76 minutos, quando um pontapé de canto fez a bola cair na direcção de Gera, que rodou e atirou a contar, lançando a loucura nas bancadas. Sem capacidade para reagir, o Hamburgo não conseguiu evitar um adeus doloroso à possibilidade de disputar a final no seu próprio estádio. Assim, será o Fulham a marcar presença no jogo decisivo, a 12 de Maio.
Fonte: UEFA
O Fulham, que nunca tinha chegado tão longe numa competição de clubes da UEFA, entrou melhor na partida disputada em Craven Cottage e esteve perto de ganhar vantagem logo aos três minutos. Bobby Zamora combinou bem com Zoltán Gera e surgiu em excelente posição para facturar, mas o guarda-redes do Hamburgo, Frank Rost, ofereceu o corpo à bola e salvou a sua equipa. Apesar desse susto inicial, os visitantes foram assentando o seu jogo e dominando na posse de bola.
Essa tendência acabou mesmo por render frutos à formação agora orientada por Ricardo Moniz, decorria o minuto 22. Danny Murphy derrubou o brasileiro Zé Roberto em zona frontal e a cerca de 30 metros da baliza inglesa, com Mladen Petrić a cobrar de forma soberba o correspondente livre directo, sem hipóteses de defesa para Mark Schwarzer. O Fulham tentou reagir, mas a melhor ocasião até ao intervalo voltou a pertencer ao Hamburgo, com Jonathan Pitroipa a não errar por muito o alvo aos 39 minutos.
Obrigado a marcar dois golos para seguir em frente para a sua primeira final europeia, o Fulham regressou dos balneários bem mais pressionante, com Zamora sempre no epicentro dos lances de ataque dos "cottagers". Contudo, os problemas físicos que o poderoso ponta-de-lança inglês apresentou nos dias que antecederam este encontro acabaram por obrigá-lo a ser substituído por Clint Dempsey aos 58 minutos. Aquilo que o Fulham perdeu em poderio físico ganhou-o em velocidade, com essa alteração a beneficiar o espectáculo.
Damien Duff rematou ao lado na sequência de um livre estudado aos 63 minutos, isto numa altura em que o Hamburgo subia cada vez menos à área contrária. O aviso não surtiu efeito no conjunto alemão, que sofreu o tento do empate seis minutos volvidos. Danny Murphy serviu Simon Davies e este, depois de receber a bola e tirar do caminho Dennis Aogo, bateu com classe Rost. O excelente golo do médio galês, por sinal o seu primeiro na prova, originou uma ponta final emocionante.
Moralizados, os anfitriões não abrandaram o ritmo e foram premiados aos 76 minutos, quando um pontapé de canto fez a bola cair na direcção de Gera, que rodou e atirou a contar, lançando a loucura nas bancadas. Sem capacidade para reagir, o Hamburgo não conseguiu evitar um adeus doloroso à possibilidade de disputar a final no seu próprio estádio. Assim, será o Fulham a marcar presença no jogo decisivo, a 12 de Maio.
Fonte: UEFA
Liga dos Campeões: Mourinho na final
Assobios à entrada no relvado e insultos à saída do Camp Nou. Por mais histórias que esta meia-final tenha para contar, nenhuma é tão aliciante como a de José Mourinho: foi ele que garantiu ontem a final ao Inter. Ponto. Tal como na semana passada, os italianos - que jogaram sem nenhum italiano - conseguiram anular com relativa facilidade esta máquina de futebol chamada Barcelona. E houve de tudo; houve uma expulsão de Thiago Motta para aumentar o dramatismo e significado de mais um feito de Mourinho; houve sofrimento e emoção; e houve também uma enorme corrida do treinador português pelo relvado de Camp Nou já depois do apito final.
Para além do ambiente adverso que se arrastou durante todo o dia de ontem - ver peça em cima -, o Inter teve ainda de lidar com vários contratempos. Um deles acabaria por retirar Pandev do jogo durante o aquecimento - o macedónio lesionou-se. Sem grandes opções, Mourinho escolheu Chivu para se limitar a fechar o lado esquerdo das habituais investidas de Daniel Alves. O Barcelona, esse, manteve-se fiel à paixão pelo jogo e a um amor pela bola que parece eternizar-se no tempo; o Inter respondeu com a mesma receita de Milão: linhas sempre muito juntas, uma paciência invulgar para andar a correr atrás da bola sem que os seus jogadores se disposicionem e um futebol directo na procura da capacidade física de Milito. Foi assim durante 28 minutos, o tempo em que Thiago Motta esteve em campo. Depois da expulsão do brasileiro - justa, diga-se -, mudou pouco. O Inter deixou de ter Milito na frente porque Mourinho foi obrigado a arrastá-lo para a direita - encontrou pela frente o irmão durante alguns minutos, ontem adaptado a defesa-esquerdo no Barcelona antes de ser substituído ao intervalo -, abdicou completamente do ataque e limitou-se a defender da mesma forma que tinha feito quando estava com 11. E fê-lo com aquela obsessão táctica que só Mourinho parece conseguir incutir nos seus jogadores. Dito de outra forma, o Barcelona teve a bola durante três quartos do jogo, mas foram raras as oportunidades de que dispôs para fazer golo; o carrossel dos espanhóis teimou em dar voltas, mas raramente conseguiu furar a muralha defensiva do Inter. O golo de Piqué, que já jogava a ponta-de-lança na fase do desespero, foi uma das poucas excepções. Em contrapartida, o Inter nunca incomodou Valdés, nem mesmo antes da expulsão de Thiago Motta - os italianos fizeram apenas um remate em todo o jogo, para fora, e na sequência de um livre apontado por Chivu perto do meio-campo.
Para atestar a perfeição do jogo defensivo do Inter, basta dizer que aqui chegados nesta crónica ainda não se falou de Messi. É que, pela segunda vez consecutiva, Mourinho anulou aquele que para muitos é considerado o melhor jogador do mundo. Aliás, o avançado argentino nunca conseguiu marcar um golo a uma equipa orientada pelo treinador português, e já lá vão seis jogos.
Nesta caminhada até ao Santiago Bernabéu, Mourinho também tem tido um percurso de reencontros que tornam especial esta terceira final europeia - a primeira sem ser com o FC Porto; reencontrou o Chelsea, voltou a Barcelona e agora vai defrontar Van Gaal, o treinador que lhe pediu para ficar na Catalunha depois de Bobby Robson ter partido. Dia 22 de Maio há mais.
Fonte: OJOGO, 29 de Abril
Para além do ambiente adverso que se arrastou durante todo o dia de ontem - ver peça em cima -, o Inter teve ainda de lidar com vários contratempos. Um deles acabaria por retirar Pandev do jogo durante o aquecimento - o macedónio lesionou-se. Sem grandes opções, Mourinho escolheu Chivu para se limitar a fechar o lado esquerdo das habituais investidas de Daniel Alves. O Barcelona, esse, manteve-se fiel à paixão pelo jogo e a um amor pela bola que parece eternizar-se no tempo; o Inter respondeu com a mesma receita de Milão: linhas sempre muito juntas, uma paciência invulgar para andar a correr atrás da bola sem que os seus jogadores se disposicionem e um futebol directo na procura da capacidade física de Milito. Foi assim durante 28 minutos, o tempo em que Thiago Motta esteve em campo. Depois da expulsão do brasileiro - justa, diga-se -, mudou pouco. O Inter deixou de ter Milito na frente porque Mourinho foi obrigado a arrastá-lo para a direita - encontrou pela frente o irmão durante alguns minutos, ontem adaptado a defesa-esquerdo no Barcelona antes de ser substituído ao intervalo -, abdicou completamente do ataque e limitou-se a defender da mesma forma que tinha feito quando estava com 11. E fê-lo com aquela obsessão táctica que só Mourinho parece conseguir incutir nos seus jogadores. Dito de outra forma, o Barcelona teve a bola durante três quartos do jogo, mas foram raras as oportunidades de que dispôs para fazer golo; o carrossel dos espanhóis teimou em dar voltas, mas raramente conseguiu furar a muralha defensiva do Inter. O golo de Piqué, que já jogava a ponta-de-lança na fase do desespero, foi uma das poucas excepções. Em contrapartida, o Inter nunca incomodou Valdés, nem mesmo antes da expulsão de Thiago Motta - os italianos fizeram apenas um remate em todo o jogo, para fora, e na sequência de um livre apontado por Chivu perto do meio-campo.
Para atestar a perfeição do jogo defensivo do Inter, basta dizer que aqui chegados nesta crónica ainda não se falou de Messi. É que, pela segunda vez consecutiva, Mourinho anulou aquele que para muitos é considerado o melhor jogador do mundo. Aliás, o avançado argentino nunca conseguiu marcar um golo a uma equipa orientada pelo treinador português, e já lá vão seis jogos.
Nesta caminhada até ao Santiago Bernabéu, Mourinho também tem tido um percurso de reencontros que tornam especial esta terceira final europeia - a primeira sem ser com o FC Porto; reencontrou o Chelsea, voltou a Barcelona e agora vai defrontar Van Gaal, o treinador que lhe pediu para ficar na Catalunha depois de Bobby Robson ter partido. Dia 22 de Maio há mais.
Fonte: OJOGO, 29 de Abril
domingo, 25 de abril de 2010
Futsal: Benfica vence Taça Uefa
Um Pavilhão Atlântico vestido de vermelho, numa réplica quase perfeita do Estádio da Luz, recebeu afinal da UEFA Futsal Cup.
Começaram cautelosas as duas equipas. Ambas, Benfica e Interviú de Madrid apostavam em explorar o primeiro erro do adversário.
E foi Ricardinho a conseguir aproveitar esse primeiro deslize. O 10 encarnado aproveitou para servir Joel e no meio da confusão de pernas na área espanhola o avançado do Benfica não conseguiu melhor do que uma conclusão pela linha final.
Pertenceu a primeira ocasião, mas foi para os de Madrid o primeiro golo desta final. Arnaldo perdeu a bola no meio campo, Marquinho pegou na bola e depois de sentar Pedro Costa fez a conclusão.
O Benfica não se amedrontou e assumiu a iniciativa de jogo com Davi e César Paulo a disporem das melhores ocasiões.
Tanta as vezes o cântaro vai à fonte que um dia lá fica. Joel fartou-se de iniciativas sem resultado e aos 11’30, depois de tirar uma falta a Schumacher, recebeu de Ricardinho e apostou no remate de longe. Luís Amado limitou-se a ir buscá-la às redes e a ver o placar alterar-se para 1-1.
O jogo entrou depois em nova fase muito morna, com excepção para algumas entradas duras de parte a parte e consequentes “escaramuças”.
Minuto e meio depois do reinício e o Benfica completou a “cambalhota” no marcador. Na sequência de um canto, César Paulo segura primeiro, dá depois de calcanhar e sem contemplações Arnaldo dispara para o 2-1.
Tinha de aguentar a pressão o Benfica, mas o Interviú respondeu rápido por Betão. Bébé saiu dos postes demasiado cedo e o brasileiro naturalizado espanhol aproveitou a fífia para repor a igualdade perante a baliza deserta.
Reagiu novamente o Benfica mas sem o acerto que se desejava. Obrigou o Interviú a remeter-se à defesa mas Joel por duas vezes, Davi e Arnaldo não conseguiram desfeitear Luís Amado. Imitou-os César Paulo, mas num lance mais vistoso em que de chapéu atirou a bola à barra.
Era o Benfica claramente por cima na partida, mas sem chegar ao golo, com cinco minutos para terminarem os 40 minutos regulamentares. Muito coração até final, com gritos nas bancadas, mas a final desta UEFA Futsal Cup teria mesmo de ser decidida com recurso a tempo extra.
E foi o Benfica que entrou mais determinado em fazer valer mais estes minutos para resolver a questão. Decorridos 3 minutos de tempo extra Davi recebeu no meio, deu dois passos em frente e disparou sem hipóteses para Luís Amado. Estava feito o 3-2.
O cronómetro avançou um minuto e por duas vezes os encarnados fizeram a bola bater com estrondo no poste direito da baliza madrilena. Primeiro César Paulo, depois Ricardinho, que num lance ainda mais impressionante segundos depois voltou a ver o ferro – desta vez a barra – devolver-lhe a bola que ele tão delicadamente picou sobre o guarda-redes espanhol.
Na segunda parte do prolongamento, o Benfica teve de saber sofrer para segurar a vantagem. O Interviú arriscou tudo um guarda-redes avançado e o Benfica acantonou-se na protecção à baliza de Bebé.
Foi o bater de coração até ao fim para se gerar então a explosão porque o Atlântico esperava. Pela primeira vez na sua história e do Futsal português, o Benfica torna-se campeão europeu da modalidade.
Fonte: Sapo dsporto
Começaram cautelosas as duas equipas. Ambas, Benfica e Interviú de Madrid apostavam em explorar o primeiro erro do adversário.
E foi Ricardinho a conseguir aproveitar esse primeiro deslize. O 10 encarnado aproveitou para servir Joel e no meio da confusão de pernas na área espanhola o avançado do Benfica não conseguiu melhor do que uma conclusão pela linha final.
Pertenceu a primeira ocasião, mas foi para os de Madrid o primeiro golo desta final. Arnaldo perdeu a bola no meio campo, Marquinho pegou na bola e depois de sentar Pedro Costa fez a conclusão.
O Benfica não se amedrontou e assumiu a iniciativa de jogo com Davi e César Paulo a disporem das melhores ocasiões.
Tanta as vezes o cântaro vai à fonte que um dia lá fica. Joel fartou-se de iniciativas sem resultado e aos 11’30, depois de tirar uma falta a Schumacher, recebeu de Ricardinho e apostou no remate de longe. Luís Amado limitou-se a ir buscá-la às redes e a ver o placar alterar-se para 1-1.
O jogo entrou depois em nova fase muito morna, com excepção para algumas entradas duras de parte a parte e consequentes “escaramuças”.
Minuto e meio depois do reinício e o Benfica completou a “cambalhota” no marcador. Na sequência de um canto, César Paulo segura primeiro, dá depois de calcanhar e sem contemplações Arnaldo dispara para o 2-1.
Tinha de aguentar a pressão o Benfica, mas o Interviú respondeu rápido por Betão. Bébé saiu dos postes demasiado cedo e o brasileiro naturalizado espanhol aproveitou a fífia para repor a igualdade perante a baliza deserta.
Reagiu novamente o Benfica mas sem o acerto que se desejava. Obrigou o Interviú a remeter-se à defesa mas Joel por duas vezes, Davi e Arnaldo não conseguiram desfeitear Luís Amado. Imitou-os César Paulo, mas num lance mais vistoso em que de chapéu atirou a bola à barra.
Era o Benfica claramente por cima na partida, mas sem chegar ao golo, com cinco minutos para terminarem os 40 minutos regulamentares. Muito coração até final, com gritos nas bancadas, mas a final desta UEFA Futsal Cup teria mesmo de ser decidida com recurso a tempo extra.
E foi o Benfica que entrou mais determinado em fazer valer mais estes minutos para resolver a questão. Decorridos 3 minutos de tempo extra Davi recebeu no meio, deu dois passos em frente e disparou sem hipóteses para Luís Amado. Estava feito o 3-2.
O cronómetro avançou um minuto e por duas vezes os encarnados fizeram a bola bater com estrondo no poste direito da baliza madrilena. Primeiro César Paulo, depois Ricardinho, que num lance ainda mais impressionante segundos depois voltou a ver o ferro – desta vez a barra – devolver-lhe a bola que ele tão delicadamente picou sobre o guarda-redes espanhol.
Na segunda parte do prolongamento, o Benfica teve de saber sofrer para segurar a vantagem. O Interviú arriscou tudo um guarda-redes avançado e o Benfica acantonou-se na protecção à baliza de Bebé.
Foi o bater de coração até ao fim para se gerar então a explosão porque o Atlântico esperava. Pela primeira vez na sua história e do Futsal português, o Benfica torna-se campeão europeu da modalidade.
Fonte: Sapo dsporto
Sporting de Braga goleia Naval (4-0) e adia festa do título do Benfica (25-10-04) resumo
O Sporting de Braga goleou hoje na Figueira da Foz o Rio Ave, por 4-0, em jogo da 28.ª jornada da Liga Sagres, adiando a festa do título do Benfica.
Os golos dos bracarenses foram apontados por Luís Aguiar (25' e 84'), Matheus (39') e Paulão (74').
Numa altura em que falta jogar Sporting (defronta esta noite em Leiria a União) e Vitória de Guimarães (que recebe segunda-feira o Belenenses), não se registam alterações no topo da classificação.
Ficha de jogo:
Jogo no Municipal José Bento Pessoa na Figueira da Foz.
Naval - Sp Braga, 0-4.
Intervalo: 0-2.
Marcadores:
0-1, Luís Aguiar, 25 minutos.
0-2, Matheus, 39.
0-3, Paulão, 74.
0-4, Luís Aguiar, 84.
Equipas:
- Naval: Peiser, Gómis, Real, Diego, Carlitos (Marinho 68), Godemèche (Alex Hauw 45), Lazaroni, Giuliano, Camora, Michel Simplício (Bolívia 45) e Fábio Júnior
(Suplentes: Jorge Batista, Lupède, Davide, Bolívia, Alex Hauw, Zé Mário e Marinho).
- Sp. Braga: Eduardo, Filipe Oliveira, Paulão, Rodriguez, Evaldo, Alan, Andrés Madrid, Luís Aguiar, Paulo César (Diogo Valente 71), Matheus (Hugo Viana 77) e Renteria (Meyong 56)
(Suplentes: Kieszek, Leone, Diogo Valente, Miguel Garcia, Meyong, Hugo Viana e Adriano).
Árbitro: Jorge Sousa, do Porto.
Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Paulo César 9, Filipe Oliveira 33, Lazaroni 59, Camora 72, Paulão 75, Giuliano 87.
Assistência: 8068 espectadores.
Fonte: OJOGO, 25 de Abril
Os golos dos bracarenses foram apontados por Luís Aguiar (25' e 84'), Matheus (39') e Paulão (74').
Numa altura em que falta jogar Sporting (defronta esta noite em Leiria a União) e Vitória de Guimarães (que recebe segunda-feira o Belenenses), não se registam alterações no topo da classificação.
Ficha de jogo:
Jogo no Municipal José Bento Pessoa na Figueira da Foz.
Naval - Sp Braga, 0-4.
Intervalo: 0-2.
Marcadores:
0-1, Luís Aguiar, 25 minutos.
0-2, Matheus, 39.
0-3, Paulão, 74.
0-4, Luís Aguiar, 84.
Equipas:
- Naval: Peiser, Gómis, Real, Diego, Carlitos (Marinho 68), Godemèche (Alex Hauw 45), Lazaroni, Giuliano, Camora, Michel Simplício (Bolívia 45) e Fábio Júnior
(Suplentes: Jorge Batista, Lupède, Davide, Bolívia, Alex Hauw, Zé Mário e Marinho).
- Sp. Braga: Eduardo, Filipe Oliveira, Paulão, Rodriguez, Evaldo, Alan, Andrés Madrid, Luís Aguiar, Paulo César (Diogo Valente 71), Matheus (Hugo Viana 77) e Renteria (Meyong 56)
(Suplentes: Kieszek, Leone, Diogo Valente, Miguel Garcia, Meyong, Hugo Viana e Adriano).
Árbitro: Jorge Sousa, do Porto.
Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Paulo César 9, Filipe Oliveira 33, Lazaroni 59, Camora 72, Paulão 75, Giuliano 87.
Assistência: 8068 espectadores.
Fonte: OJOGO, 25 de Abril
Porto esmaga Setúbal e alcança 6 vitória consecutiva (24-04-10) resumo
Para além de fazer o que lhe competia, que era vencer o Setúbal e pressionar o Braga na luta pelo segundo lugar e consequente acesso à Champions, o FC Porto foi ainda mais longe. Venceu de forma incontestável a equipa sadina por números gordos. Tão gordos que igualaram o resultado mais volumoso da época, precisamente conseguido perante o Braga, no campeonato, mas também perante o Sporting, na Taça de Portugal. A curiosidade é que, desta vez, foi obtido fora de casa. Foi a sexta vitória consecutiva no campeonato e a oitava contando com todas as provas. Mas também houve aspectos negativos para a equipa de Jesualdo Ferreira, como uma defesa mais permeável do que o costume, ao consentir dois golos, e, mais importante, por ter ficado sem Falcao para o clássico com o Benfica, devido a acumulação de amarelos. E sem culpa aparente do goleador. No próximo fim-de-semana, Cardozo, que marcou três, pode ficar a lutar sozinho na guerra dos melhores marcadores do campeonato, depois de ontem o colombiano ter marcado mais dois golos (são 23, senhores!). O Setúbal deu a imagem perfeita do que tem sido neste campeonato: erros, demasiados erros defensivos, e um ataque que contraria o sector recuado. Mas dois golos não chegaram para nada.
O Setúbal começou melhor, mas quebrou logo que o FC Porto tomou conta das operações a meio-campo. Raul Meireles regressou ao miolo para uma excelente exibição e ao seu lado teve um Guarín de combate. Belluschi descaiu sobre a direita do ataque e Hulk ficou do outro lado. O meio-campo pressionou o adversário e o minuto 13 foi de azar para o Setúbal e de sorte para o FC Porto. Meireles marcou o canto, Falcao apareceu solto na área e empurrou com o pé direito para o fundo das redes. Estava feito o mais difícil e a equipa de Jesualdo empurrou o Setúbal para a sua área, só de lá saindo nos minutos finais da primeira parte. Kazmierczak, na cobrança de um livre, ainda meteu a bola na baliza de Beto, mas o árbitro anulou o lance por desentendimentos na barreira. A reacção do Setúbal foi travada por mais um canto, mesmo em cima do intervalo: Maicon saltou mais alto do que Kaz e fez o segundo golo.
Manuel Fernandes arriscou, e muito, ao intervalo. Tirou o defesa-esquerdo Rúben Lima e meteu Bruno Ribeiro, para jogar mais à frente. Ficou praticamente com três centrais e isso revelou-se fatal com o andamento do relógio. Mas antes vieram os frutos. Como? Um canto, pois claro. Neca marcou-o e Henrique bateu Beto, aos 51' (lance parecido com o primeiro golo do FC Porto). Três cantos, três golos!
O Setúbal acreditou no empate, os adeptos também, mas o FC Porto não alinhou na teoria. Afinal de contas, era apenas uma questão de acelerar o jogo e aproveitar os espaços concedidos pela equipa sadina, perigosamente balanceada no ataque. Raul Meireles e Hulk, inteligente a desmarcar Guarín, fabricaram o quinto golo do colombiano, o primeiro que não nasceu de um canto. Agora sim, os números batiam certo com as acções. O FC Porto era claramente superior no meio-campo e no ataque e o Setúbal fatalmente constrangedor na defesa.
Com tanto espaço, era o momento de o FC Porto jogar para Falcao. O colombiano queria mais golos, mas foi Belluschi quem, aos 70', descobriu o caminho da baliza depois de uma assistência de calcanhar de Guarín. Sim, calcanhar e Guarín! Um dos momentos do jogo aconteceu logo depois. Falcao sofreu uma falta de Bruno Ribeiro e depois tocou-lhe na cara. Pedro Henriques entendeu que fora propositado e mostrou-lhe o quinto amarelo, que o tira do clássico com o Benfica. Confusão instalada, claro, que retirou brilho ao golo de Henrique no minuto 90. Apesar de todo o descontentamento, Falcao ainda teve discernimento para fazer um chapéu a Nuno Santos e fixar o resultado. E a assistência foi de Guarín. Palavras para quê?
Setúbal 2-5 FC Porto
Estádio do Bonfim
relvado razoável
5327 espectadores
Árbitro Pedro Henriques (AF Lisboa)
Assistentes Gabínio Evaristo e Tiago Rocha
4º árbitro Luís Reforço
Treinador Manuel Fernandes
17 Nuno Santos GR 3
2 Collin LD 4
22 André Pinto DC 4
33 Ricardo Silva DC 3
3 Rúben Lima LE a INT. 2
6 Sandro MD a 75' 3
68 Ney MO 5
3 Kazmierczak MO a 64' 4
79 Neca MO 5
10 Hélder Barbosa AV 4
91 Henrique AV 6
-
1 Ricardo Matos GR
26 Zarabi DC
4 Zoro DC d 75' 2
11 Bruno Ribeiro LE d INT. 3
8 Paulo Regula MO
23 Luís Carlos AD
28 Rui Fonte AV d 64' 3
Golos
[1-2] 51' Henrique [2-4] 90'+1' Henrique
amarelos Nada a assinalar.
vermelhos Nada a assinalar
Jesualdo Ferreira Treinador
24 Beto GR 5
13 Fucile LD a 76' 5
14 Rolando DC 5
16 Maicon DC 6
15 Álvaro Pereira LE 4
25 Fernando MD 5
6 Guarín MO 7
3 Raul Meireles MO a 75' 6
12 Hulk AD 6
9 Falcao AV 7
7 Belluschi AEa90'+2' 6
-
33 Nuno GR
22 Miguel Lopes LD d 76' 4
18 Nuno André Coelho DC
20 Tomás Costa MD d 75' 4
8 Valeri MO d90'+2' -
19 Farías AV
20 Orlando Sá AV
Golos [0-1] 14' Falcao; [0-2] 41' Maicon; [1-3] 57' Guarín; [1-4] 71' Guarín; [2-5] 90'+5' Falcao
amarelos 61' Álvaro Pereira, 79' Falcao
vermelhos Nada a assinalar.
Fonte: OJOGO, 25 de Abril
O Setúbal começou melhor, mas quebrou logo que o FC Porto tomou conta das operações a meio-campo. Raul Meireles regressou ao miolo para uma excelente exibição e ao seu lado teve um Guarín de combate. Belluschi descaiu sobre a direita do ataque e Hulk ficou do outro lado. O meio-campo pressionou o adversário e o minuto 13 foi de azar para o Setúbal e de sorte para o FC Porto. Meireles marcou o canto, Falcao apareceu solto na área e empurrou com o pé direito para o fundo das redes. Estava feito o mais difícil e a equipa de Jesualdo empurrou o Setúbal para a sua área, só de lá saindo nos minutos finais da primeira parte. Kazmierczak, na cobrança de um livre, ainda meteu a bola na baliza de Beto, mas o árbitro anulou o lance por desentendimentos na barreira. A reacção do Setúbal foi travada por mais um canto, mesmo em cima do intervalo: Maicon saltou mais alto do que Kaz e fez o segundo golo.
Manuel Fernandes arriscou, e muito, ao intervalo. Tirou o defesa-esquerdo Rúben Lima e meteu Bruno Ribeiro, para jogar mais à frente. Ficou praticamente com três centrais e isso revelou-se fatal com o andamento do relógio. Mas antes vieram os frutos. Como? Um canto, pois claro. Neca marcou-o e Henrique bateu Beto, aos 51' (lance parecido com o primeiro golo do FC Porto). Três cantos, três golos!
O Setúbal acreditou no empate, os adeptos também, mas o FC Porto não alinhou na teoria. Afinal de contas, era apenas uma questão de acelerar o jogo e aproveitar os espaços concedidos pela equipa sadina, perigosamente balanceada no ataque. Raul Meireles e Hulk, inteligente a desmarcar Guarín, fabricaram o quinto golo do colombiano, o primeiro que não nasceu de um canto. Agora sim, os números batiam certo com as acções. O FC Porto era claramente superior no meio-campo e no ataque e o Setúbal fatalmente constrangedor na defesa.
Com tanto espaço, era o momento de o FC Porto jogar para Falcao. O colombiano queria mais golos, mas foi Belluschi quem, aos 70', descobriu o caminho da baliza depois de uma assistência de calcanhar de Guarín. Sim, calcanhar e Guarín! Um dos momentos do jogo aconteceu logo depois. Falcao sofreu uma falta de Bruno Ribeiro e depois tocou-lhe na cara. Pedro Henriques entendeu que fora propositado e mostrou-lhe o quinto amarelo, que o tira do clássico com o Benfica. Confusão instalada, claro, que retirou brilho ao golo de Henrique no minuto 90. Apesar de todo o descontentamento, Falcao ainda teve discernimento para fazer um chapéu a Nuno Santos e fixar o resultado. E a assistência foi de Guarín. Palavras para quê?
Setúbal 2-5 FC Porto
Estádio do Bonfim
relvado razoável
5327 espectadores
Árbitro Pedro Henriques (AF Lisboa)
Assistentes Gabínio Evaristo e Tiago Rocha
4º árbitro Luís Reforço
Treinador Manuel Fernandes
17 Nuno Santos GR 3
2 Collin LD 4
22 André Pinto DC 4
33 Ricardo Silva DC 3
3 Rúben Lima LE a INT. 2
6 Sandro MD a 75' 3
68 Ney MO 5
3 Kazmierczak MO a 64' 4
79 Neca MO 5
10 Hélder Barbosa AV 4
91 Henrique AV 6
-
1 Ricardo Matos GR
26 Zarabi DC
4 Zoro DC d 75' 2
11 Bruno Ribeiro LE d INT. 3
8 Paulo Regula MO
23 Luís Carlos AD
28 Rui Fonte AV d 64' 3
Golos
[1-2] 51' Henrique [2-4] 90'+1' Henrique
amarelos Nada a assinalar.
vermelhos Nada a assinalar
Jesualdo Ferreira Treinador
24 Beto GR 5
13 Fucile LD a 76' 5
14 Rolando DC 5
16 Maicon DC 6
15 Álvaro Pereira LE 4
25 Fernando MD 5
6 Guarín MO 7
3 Raul Meireles MO a 75' 6
12 Hulk AD 6
9 Falcao AV 7
7 Belluschi AEa90'+2' 6
-
33 Nuno GR
22 Miguel Lopes LD d 76' 4
18 Nuno André Coelho DC
20 Tomás Costa MD d 75' 4
8 Valeri MO d90'+2' -
19 Farías AV
20 Orlando Sá AV
Golos [0-1] 14' Falcao; [0-2] 41' Maicon; [1-3] 57' Guarín; [1-4] 71' Guarín; [2-5] 90'+5' Falcao
amarelos 61' Álvaro Pereira, 79' Falcao
vermelhos Nada a assinalar.
Fonte: OJOGO, 25 de Abril
Benfica com uma mão no título (24-4-10) resumo
Está quase. O Benfica venceu ontem o Olhanense e ficou à beira da conquista de mais um título nacional, festa que pode ser feita já hoje, caso o Braga não vença a Naval na visita à Figueira da Foz. Mesmo que os minhotos sejam bem sucedidos, neste e nos dois encontros que terão ainda de disputar, bastará ao emblema da águia a conquista de um único ponto, em duas tentativas, para alcançar o maior objectivo da temporada. E que maior satisfação poderia haver do que fazê-lo no terreno do FC Porto, já na próxima jornada?
Ontem, apesar da ansiedade potencial inerente à necessidade de vencer, tudo ficou decidido muito cedo, e com demasiada facilidade, por culpa do talento que inunda a formação encarnada, e da felicidade que as grandes equipas sempre procuram, habitualmente apelidada de estrela de campeão. Ainda o sentido do jogo não estava sequer definido e já os anfitriões se encontravam a vencer, com um golo de Cardozo, apontado na transformação de uma grande penalidade criada pelo génio de Aimar e pela abnegação de Weldon. Como se tal não bastasse, a inconsciência de Delson - admoestado com um amarelo no lance do penálti, aos 2', viu o segundo, e correspondente vermelho, depois de uma entrada incompreensível sobre Di María - pôs termo a qualquer laivo de resistência algarvia. Não foi possível, sequer, perceber ou avaliar a estratégia de Jorge Costa para este embate, tal foi o desnorte do seu médio e o impacto dos golpes iniciais do adversário, que transformaram o Olhanense num mero espectador da caminhada encarnada para a vitória: logo aos 18', em novo lance de contra-ataque - não fossem as transições rápidas uma das principais armas deste conjunto -, Aimar tornou a brilhar com um lançamento ao alcance de poucos, ao qual Di María respondeu com idêntica dose de talento: ultrapassou um adversário e bateu, sem apelo nem agravo, Bruno Veríssimo.
Jorge Jesus, que tinha feito alinhar um onze próximo das suas principais opções, excepção feita à condição de suplente de Saviola - de regresso, cinco jogos depois - e de Maxi Pereira -, via com agrado o dissipar de quaisquer dúvidas relativas ao desfecho deste embate e só podia torcer o nariz à quantidade de oportunidades desperdiçadas pelos seus pupilos.
O reatamento não trouxe nada de novo, bem pelo contrário. Entre os visitantes, com a dificuldade acrescida da inferioridade numérica, reinava a impotência, enquanto a superior capacidade dos encarnados ia fazendo a diferença... e os golos. Em poucos minutos, as duas brilhantes assistências de Di María resultaram em outros tantos golos de Cardozo, dobrando a vantagem do intervalo e carimbando mais uma goleada, a imagem de marca do provável campeão. Na bancada, com meia-hora para se jogar, ecoava o grito que todos os benfiquistas tinham, há cinco anos, entalado nas suas gargantas: "Campeões! Campeões!"
Um estádio repleto de gente, rebentando pelas costuras com a euforia de mais de 60 mil pessoas, foi o pulsar do coração de toda uma nação encarnada, que pressentiu a iminência dos grandes momentos, às portas de uma glória adiada nas últimas cinco temporadas. Desta feita, sem sombra de dúvidas, sem pingo de contestação, e com a confiança de quem exibiu nos relvados portugueses o melhor futebol da Liga. Com Saviola, Javi García ou Ramires, este Benfica ganhou outra dimensão, mas foi com a sabedoria e personalidade de Jorge Jesus que se transformou numa equipa campeã. Aos reforços sonantes do defeso, o técnico adicionou os reinventados Di María, Fábio Coentrão ou Carlos Martins, construindo um conjunto capaz de funcionar como um todo, como uma verdadeira máquina de jogar futebol.
Se Trapattoni pôs fim ao jejum, em 2004/05, Jesus devolveu ao universo benfiquista o orgulho de outros tempos, recolocou o emblema da águia no patamar dominador que caracterizou grande parte da sua história. Hoje, como no passado, o Benfica não se contenta em vencer, faz questão vincar a sua superioridade sobre os adversários, e o Estádio da Luz voltou e exercer sobre os visitantes um grau de temor reverencial há muito afastado daquele recinto. Os adeptos pediram, com uma faixa colocada nas bancadas: "Carrega Benfica". E o Benfica "carregou", esmagando novo oponente, em momento de pressão extrema, e prepara agora a festa, hesitando entre a pressa de celebrar hoje, caso o Braga tropece, e o prazer de festejar o título no relvado do anterior campeão, e grande.
Benfica 5-0 Olhanense
Estádio da Luz
relvado Bom
62 147 espectadores
Árbitro Lucílio Baptista (AF Setúbal)
Assistentes Venâncio Tomé e Mário Dionísio
4º árbitro Bruno Paixão
Treinador Jorge Jesus
12 Quim GR 6
5 Rúben Amorim LD a 60' 7
4 Luisão DC 6
23 David Luiz DC 6
18 Fábio Coentrão LE 7
6 Javi García MD 6
8 Ramires AD 7
10 Aimar MO a 82' 7
20 Di María AE 8
7 Cardozo AV 8
19 Weldon AV a 60' 7
-
1 Moreira GR
14 Maxi Pereira LD d 60' 5
27 Sidnei DC
17 Carlos Martins MO
21 Nuno Gomes AV d 82' -
30 Saviola AV d 60' 5
31 Kardec AV
Golos
[1-0] 3' Cardozo, g.p.; [2-0] 18' Di María; [3-0] 54' Cardozo; [4-0] 56' Cardozo; [5-0] 79' Aimar
amarelos 20' Luisão, 54' Cardozo, 61' Aimar, 86' Maxi Pereira
vermelhos Nada a assinalar
Jorge Costa Treinador
1 Bruno Veríssimo GR 6
26 Lionn LD 4
49 Miguel Ângelo DC 4
2 Anselmo DC 4
13 Carlos Fernandes LE 5
27 Delson MD 0
7 Rui Baião MD
10 Castro MO 6
17 Ukra AD a 81' 5
19 Greg AE a 65' 3
11 Djalmir AV a 65' 3
-
12 Ricardo Ferreira GR
3 Sandro DC
5 Pietravallo MD
23 Paulo Sérgio XZ
9 Toy AV d 65' 3
14 Yazalde AV d 65' 4
29 Rabiola AV d 81' -
amarelos 2' e 9' Delson, 21' Rui Baião
vermelhos 9' Delson
Fonte: OJOGO, 25 de Abril
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Ontem, apesar da ansiedade potencial inerente à necessidade de vencer, tudo ficou decidido muito cedo, e com demasiada facilidade, por culpa do talento que inunda a formação encarnada, e da felicidade que as grandes equipas sempre procuram, habitualmente apelidada de estrela de campeão. Ainda o sentido do jogo não estava sequer definido e já os anfitriões se encontravam a vencer, com um golo de Cardozo, apontado na transformação de uma grande penalidade criada pelo génio de Aimar e pela abnegação de Weldon. Como se tal não bastasse, a inconsciência de Delson - admoestado com um amarelo no lance do penálti, aos 2', viu o segundo, e correspondente vermelho, depois de uma entrada incompreensível sobre Di María - pôs termo a qualquer laivo de resistência algarvia. Não foi possível, sequer, perceber ou avaliar a estratégia de Jorge Costa para este embate, tal foi o desnorte do seu médio e o impacto dos golpes iniciais do adversário, que transformaram o Olhanense num mero espectador da caminhada encarnada para a vitória: logo aos 18', em novo lance de contra-ataque - não fossem as transições rápidas uma das principais armas deste conjunto -, Aimar tornou a brilhar com um lançamento ao alcance de poucos, ao qual Di María respondeu com idêntica dose de talento: ultrapassou um adversário e bateu, sem apelo nem agravo, Bruno Veríssimo.
Jorge Jesus, que tinha feito alinhar um onze próximo das suas principais opções, excepção feita à condição de suplente de Saviola - de regresso, cinco jogos depois - e de Maxi Pereira -, via com agrado o dissipar de quaisquer dúvidas relativas ao desfecho deste embate e só podia torcer o nariz à quantidade de oportunidades desperdiçadas pelos seus pupilos.
O reatamento não trouxe nada de novo, bem pelo contrário. Entre os visitantes, com a dificuldade acrescida da inferioridade numérica, reinava a impotência, enquanto a superior capacidade dos encarnados ia fazendo a diferença... e os golos. Em poucos minutos, as duas brilhantes assistências de Di María resultaram em outros tantos golos de Cardozo, dobrando a vantagem do intervalo e carimbando mais uma goleada, a imagem de marca do provável campeão. Na bancada, com meia-hora para se jogar, ecoava o grito que todos os benfiquistas tinham, há cinco anos, entalado nas suas gargantas: "Campeões! Campeões!"
Um estádio repleto de gente, rebentando pelas costuras com a euforia de mais de 60 mil pessoas, foi o pulsar do coração de toda uma nação encarnada, que pressentiu a iminência dos grandes momentos, às portas de uma glória adiada nas últimas cinco temporadas. Desta feita, sem sombra de dúvidas, sem pingo de contestação, e com a confiança de quem exibiu nos relvados portugueses o melhor futebol da Liga. Com Saviola, Javi García ou Ramires, este Benfica ganhou outra dimensão, mas foi com a sabedoria e personalidade de Jorge Jesus que se transformou numa equipa campeã. Aos reforços sonantes do defeso, o técnico adicionou os reinventados Di María, Fábio Coentrão ou Carlos Martins, construindo um conjunto capaz de funcionar como um todo, como uma verdadeira máquina de jogar futebol.
Se Trapattoni pôs fim ao jejum, em 2004/05, Jesus devolveu ao universo benfiquista o orgulho de outros tempos, recolocou o emblema da águia no patamar dominador que caracterizou grande parte da sua história. Hoje, como no passado, o Benfica não se contenta em vencer, faz questão vincar a sua superioridade sobre os adversários, e o Estádio da Luz voltou e exercer sobre os visitantes um grau de temor reverencial há muito afastado daquele recinto. Os adeptos pediram, com uma faixa colocada nas bancadas: "Carrega Benfica". E o Benfica "carregou", esmagando novo oponente, em momento de pressão extrema, e prepara agora a festa, hesitando entre a pressa de celebrar hoje, caso o Braga tropece, e o prazer de festejar o título no relvado do anterior campeão, e grande.
Benfica 5-0 Olhanense
Estádio da Luz
relvado Bom
62 147 espectadores
Árbitro Lucílio Baptista (AF Setúbal)
Assistentes Venâncio Tomé e Mário Dionísio
4º árbitro Bruno Paixão
Treinador Jorge Jesus
12 Quim GR 6
5 Rúben Amorim LD a 60' 7
4 Luisão DC 6
23 David Luiz DC 6
18 Fábio Coentrão LE 7
6 Javi García MD 6
8 Ramires AD 7
10 Aimar MO a 82' 7
20 Di María AE 8
7 Cardozo AV 8
19 Weldon AV a 60' 7
-
1 Moreira GR
14 Maxi Pereira LD d 60' 5
27 Sidnei DC
17 Carlos Martins MO
21 Nuno Gomes AV d 82' -
30 Saviola AV d 60' 5
31 Kardec AV
Golos
[1-0] 3' Cardozo, g.p.; [2-0] 18' Di María; [3-0] 54' Cardozo; [4-0] 56' Cardozo; [5-0] 79' Aimar
amarelos 20' Luisão, 54' Cardozo, 61' Aimar, 86' Maxi Pereira
vermelhos Nada a assinalar
Jorge Costa Treinador
1 Bruno Veríssimo GR 6
26 Lionn LD 4
49 Miguel Ângelo DC 4
2 Anselmo DC 4
13 Carlos Fernandes LE 5
27 Delson MD 0
7 Rui Baião MD
10 Castro MO 6
17 Ukra AD a 81' 5
19 Greg AE a 65' 3
11 Djalmir AV a 65' 3
-
12 Ricardo Ferreira GR
3 Sandro DC
5 Pietravallo MD
23 Paulo Sérgio XZ
9 Toy AV d 65' 3
14 Yazalde AV d 65' 4
29 Rabiola AV d 81' -
amarelos 2' e 9' Delson, 21' Rui Baião
vermelhos 9' Delson
Fonte: OJOGO, 25 de Abril
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sábado, 24 de abril de 2010
Futsal UEFA Cup: Benfica na final
O Benfica, treinado por André Lima, carimbou o bilhete para a segunda final europeia da história do clube em futsal. A vitória por 8-4 sobre o Luparense dá direito a enfrentar o Interviú Madrid na final e a possibilidade de os encarnados se sagrarem campeões europeus.
O jogo que decidia o segundo finalista desta UEFA Futsal Cup começou em alta rotação.
Com três minutos de jogo, Joel Queirós, que já tinha sido o melhor marcador dos encarnados na fase de qualificação, fez o 1-0 depois dum passe de morte de Arnaldo.
Empurrado pelo público, começava melhor o Benfica. Mas o Luparense não demorou na resposta e numa jogada também ela ao primeiro toque repôs o empate inicial, com o último encosto a pertencer a Honório.
O jogo estava frenético e depois da bola ao centro Joel e Ricardinho respondem com o milimétrico 2-1. Explodiu o Pavilhão Atlântico com o golo do 10 encarnado, depois de mais uma bola recuperada a meio-campo.
Nos minutos seguintes o destaque foi para Bebé, que com defesas preciosas impediu novo empate de Vampeta e Honório.
A sete minutos do fim dos primeiros 20’ um filme que já tinha sido visto no pavilhão lisboeta. Desta feita, a recuperação de bola coube ao imperador César Paulo e Joel Queirós apareceu mais uma vez na conclusão.
O jogo entrou então numa fase mais quezilenta e numa jogada que Ricardinho deu por perdida, o cruzamento saiu mesmo e Vampeta conclui de calcanhar para desespero de Bebé.
Até ao intervalo muitas faltas, com os dois conjuntos a chegarem ao descanso no limite das cinco infracções.
E o começo do segundo período não podia ter começado melhor para os encarnados. Numa arrancada pela esquerda, Joel Queirós consegue espaço para o remate e a bola ainda tabela em Arnaldo antes de entrar na baliza italiana. O Benfica começava o segundo tempo novamente com uma diferença de dois golos.
O Benfica entrava decidido a resolver cedo a questão e Ricardinho deu uma ajuda: com uma finta curta deixou um italiano à procura da bola e sem espaço para o remate decidiu-se pela arte. Com um chapéu atirou a bola à barra e na sobra Davi só teve de encostar para o 5-2.
Com a vantagem dilatada foi a vez do Luparense responder e nessa fase valeu Bebé que por duas ocasiões evitou o golo dos italianos.
A sorte também esteve do lado dos encarnados quando já com cinco jogadores de campo o Luparense atirou duas vezes aos ferros na mesma jogada.
Segundos depois, os italianos voltaram a demonstrar excesso de pontaria e deixaram Bebé a ver a bola bater na barra.
Já nos últimos cinco minutos o Luparense conseguiu mesmo reduzir com um golo de Baptistella. Contudo,o Benfica nãodemorou na resposta e a dupla Ricardinho-Joel voltou a fazer estragos: o 25 a rasgar a defesa transalpina e a assistir e o 10 a concluir fácil, sem ninguém pela frente.
O Benfica aproveitou depois a desorientação do Luparense e chegou ao 7-2 por Arnaldo, pouco depois de Ricardinho ter novamente levantado o Pavilhão Atlântico com um remate à barra ainda antes do meio-campo.
César Paulo ainda fez o 8-3 e o último golo do encontro coube mesmo ao Lupaarense, fechando o resultado em 8-4.
Fonte sapodesporto
O jogo que decidia o segundo finalista desta UEFA Futsal Cup começou em alta rotação.
Com três minutos de jogo, Joel Queirós, que já tinha sido o melhor marcador dos encarnados na fase de qualificação, fez o 1-0 depois dum passe de morte de Arnaldo.
Empurrado pelo público, começava melhor o Benfica. Mas o Luparense não demorou na resposta e numa jogada também ela ao primeiro toque repôs o empate inicial, com o último encosto a pertencer a Honório.
O jogo estava frenético e depois da bola ao centro Joel e Ricardinho respondem com o milimétrico 2-1. Explodiu o Pavilhão Atlântico com o golo do 10 encarnado, depois de mais uma bola recuperada a meio-campo.
Nos minutos seguintes o destaque foi para Bebé, que com defesas preciosas impediu novo empate de Vampeta e Honório.
A sete minutos do fim dos primeiros 20’ um filme que já tinha sido visto no pavilhão lisboeta. Desta feita, a recuperação de bola coube ao imperador César Paulo e Joel Queirós apareceu mais uma vez na conclusão.
O jogo entrou então numa fase mais quezilenta e numa jogada que Ricardinho deu por perdida, o cruzamento saiu mesmo e Vampeta conclui de calcanhar para desespero de Bebé.
Até ao intervalo muitas faltas, com os dois conjuntos a chegarem ao descanso no limite das cinco infracções.
E o começo do segundo período não podia ter começado melhor para os encarnados. Numa arrancada pela esquerda, Joel Queirós consegue espaço para o remate e a bola ainda tabela em Arnaldo antes de entrar na baliza italiana. O Benfica começava o segundo tempo novamente com uma diferença de dois golos.
O Benfica entrava decidido a resolver cedo a questão e Ricardinho deu uma ajuda: com uma finta curta deixou um italiano à procura da bola e sem espaço para o remate decidiu-se pela arte. Com um chapéu atirou a bola à barra e na sobra Davi só teve de encostar para o 5-2.
Com a vantagem dilatada foi a vez do Luparense responder e nessa fase valeu Bebé que por duas ocasiões evitou o golo dos italianos.
A sorte também esteve do lado dos encarnados quando já com cinco jogadores de campo o Luparense atirou duas vezes aos ferros na mesma jogada.
Segundos depois, os italianos voltaram a demonstrar excesso de pontaria e deixaram Bebé a ver a bola bater na barra.
Já nos últimos cinco minutos o Luparense conseguiu mesmo reduzir com um golo de Baptistella. Contudo,o Benfica nãodemorou na resposta e a dupla Ricardinho-Joel voltou a fazer estragos: o 25 a rasgar a defesa transalpina e a assistir e o 10 a concluir fácil, sem ninguém pela frente.
O Benfica aproveitou depois a desorientação do Luparense e chegou ao 7-2 por Arnaldo, pouco depois de Ricardinho ter novamente levantado o Pavilhão Atlântico com um remate à barra ainda antes do meio-campo.
César Paulo ainda fez o 8-3 e o último golo do encontro coube mesmo ao Lupaarense, fechando o resultado em 8-4.
Fonte sapodesporto
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Andebol: Sporting vence Madeira SAD
O Sporting CP venceu esta noite o Madeira SAD por 27-24 em jogo da terceira jornada do grupo A da fase final do Andebol 1. Ao intervalo, as duas equipas estavam empatadas a 13 golos, num jogo em que se registaram 17 exclusões e onde Pedro Solha (6 golos) e Albano Lopes (8), foram os melhores marcadores.
Recorde-se que a partida devia realizar-se no próximo fim-de-semana, mas foi antecipada devido à presença do Sporting Clube de Portugal nas competições europeias.
Com este triunfo, o Sporting ascende provisoriamente ao segundo lugar, com 32 pontos, em igualdade pontual com o seu adversário de hoje e com o ABC de Braga, sendo certo que a equipa bracarense tem menos um jogo.
Fonte: Federação Portuguesa Andebol
Recorde-se que a partida devia realizar-se no próximo fim-de-semana, mas foi antecipada devido à presença do Sporting Clube de Portugal nas competições europeias.
Com este triunfo, o Sporting ascende provisoriamente ao segundo lugar, com 32 pontos, em igualdade pontual com o seu adversário de hoje e com o ABC de Braga, sendo certo que a equipa bracarense tem menos um jogo.
Fonte: Federação Portuguesa Andebol
quarta-feira, 21 de abril de 2010
NBA: LeBron James abate Bulls com 40 pontos
A “estrela” dos Cavaliers apontou 15 pontos nos últimos oito minutos, numa altura em que os Bulls tinham recuperado e reposto um empate no marcador (77-77), no encontro realizado em Cleveland.
James conseguiu ainda recuperar oito ressaltos e fez oito assistências decisivas.
Os Bulls, liderados por Joakim Noah (25 pontos e 13 ressaltos) e por Derrick Rose (23 pontos), vão tentar recuperar a desvantagem no seu primeiro encontro em casa, na quinta-feira.
No outro jogo realizado segunda-feira, os Utah Jazz, apesar de enfraquecidos por uma série de lesões, conseguiram empatar (1-1) o “play-off” com os Denver Nuggets ao vencerem por 114-111.
Os Jazz, privados do turco Mehmet Okur e do russo Andrei Kirilenko, reagiram bem à derrota inicial na arena de Salt Lake City, então por 126-113.
Apesar dos 32 pontos de Carmelo Anthony para os de Denver, os colegas de Deron Williams (33 pontos) comandaram o marcador durante quase todo o encontro, perdendo fôlego na fase final da partida.
A seis segundos do fim, apenas um ponto separava as duas equipas, mas Kyle Korver não falhou os dois lançamentos livres que confirmaram a vitória dos Jazz.
Fonte: SapoDesporto
James conseguiu ainda recuperar oito ressaltos e fez oito assistências decisivas.
Os Bulls, liderados por Joakim Noah (25 pontos e 13 ressaltos) e por Derrick Rose (23 pontos), vão tentar recuperar a desvantagem no seu primeiro encontro em casa, na quinta-feira.
No outro jogo realizado segunda-feira, os Utah Jazz, apesar de enfraquecidos por uma série de lesões, conseguiram empatar (1-1) o “play-off” com os Denver Nuggets ao vencerem por 114-111.
Os Jazz, privados do turco Mehmet Okur e do russo Andrei Kirilenko, reagiram bem à derrota inicial na arena de Salt Lake City, então por 126-113.
Apesar dos 32 pontos de Carmelo Anthony para os de Denver, os colegas de Deron Williams (33 pontos) comandaram o marcador durante quase todo o encontro, perdendo fôlego na fase final da partida.
A seis segundos do fim, apenas um ponto separava as duas equipas, mas Kyle Korver não falhou os dois lançamentos livres que confirmaram a vitória dos Jazz.
Fonte: SapoDesporto
Ruben Micael falha mundial
Rúben Micael, médio do FC Porto, foi operado na noite de terça-feira, em virtude da fractura do quinto metatarso do pé direito.
O atleta de 23 anos lesionou-se durante o treino dessa manhã e, embora o clube não tenha divulgado o período de paragem do jogador, contratado ao Nacional na reabertura da janela de transferência do último Inverno, prevê-se que não jogue mais esta temporada, que termina para o FC Porto a 16 de Maio com a disputa da final da Taça de Portugal frente ao Chaves, da segunda divisão. A lesão afasta igualmente qualquer possibilidade de o madeirense ser convocado pelo seleccionador Carlos Queiroz para representar Portugal no Mundial de 2010.
Os "dragões" ocupam o terceiro lugar na Liga portuguesa a cinco pontos do Sporting de Braga, segundo classificado, e a 11 do líder Benfica, tendo ficado sem hipóteses de revalidar o título no fim-de-semana transacto, isto quando faltam três jornadas para o final da prova.
O atleta de 23 anos lesionou-se durante o treino dessa manhã e, embora o clube não tenha divulgado o período de paragem do jogador, contratado ao Nacional na reabertura da janela de transferência do último Inverno, prevê-se que não jogue mais esta temporada, que termina para o FC Porto a 16 de Maio com a disputa da final da Taça de Portugal frente ao Chaves, da segunda divisão. A lesão afasta igualmente qualquer possibilidade de o madeirense ser convocado pelo seleccionador Carlos Queiroz para representar Portugal no Mundial de 2010.
Os "dragões" ocupam o terceiro lugar na Liga portuguesa a cinco pontos do Sporting de Braga, segundo classificado, e a 11 do líder Benfica, tendo ficado sem hipóteses de revalidar o título no fim-de-semana transacto, isto quando faltam três jornadas para o final da prova.
Inter a mais para Barcelona a menos (20-04-10) resumo
O FC Internazionale deu a volta ao resultado em San Siro e bateu o FC Barcelona por 3-1, desfecho que abre boas perspectivas para os italianos no encontro da segunda mão, dentro de uma semana, em Camp Nou.
A formação de José Mourinho viu-se em desvantagem aos 19 minutos, quando Pedro Rodríguez colocou o Barcelona na frente, mas, com Diego Milito em evidência, virou o resultado. O argentino fez a assistência para o golo do empate, apontado por Wesley Sneijder, aos 30 minutos, e para o segundo, marcado por Maicon, aos 47, e estabeleceu ele mesmo o resultado final, à passagem da hora de jogo.
O encontro começou em bom ritmo, mas só à passagem do primeiro quarto-de-hora surgiu a primeira situação de golo. Samuel Eto'o ganhou espaço junto à área e desferiu um forte remate, ao qual Víctor Valdés respondeu com uma defesa incompleta; Diego Milito, na recarga, atirou ao lado. E acabou por ser o Barça a inaugurar o marcador, na resposta. Maxwell fugiu pela esquerda até à linha de fundo e cruzou atrasado, rasteiro, para a entrada de Pedro Rodríguez que, à vontade, rematou com êxito. O Inter procurou reagir, mas os passes em profundidade encontravam frequentemente os atacantes em fora-de-jogo.
Os pupilos de Mourinho começaram, então, a apostar num futebol mais apoiado, e o perigo voltou a rondar a baliza do Barça aos 27 minutos. Goran Pandev isolou Milito, mas, de ângulo apertado, o argentino voltou a atirar ao lado. Foi o aviso para o golo da igualdade, que surgiu três minutos depois. Eto'o colocou a bola em Milito, no coração da área, e este serviu Sneijder que, solto na direita, não perdoou. Após o golo da igualdade, o Barça voltou a dispor de mais tempo de posse de bola, com o Inter a apostar novamente nos lançamentos rápidos para o ataque sem que, contudo, o perigo voltasse a rondar as balizas até ao intervalo.
O segundo tempo arrancou com o Inter a entrar a todo o gás e, já depois de Pandev ter chegado atrasado a um perigoso passe de Milito, chegou mesmo à vantagem no marcador, aos 48 minutos. Sempre irrequieto, Milito desmarcou-se pela esquerda e serviu Maicon que, vindo de trás, tocou para o fundo das redes. As más notícias continuaram para o Barça instantes mais tarde, com Carles Puyol a ver um cartão amarelo que o afasta da partida da segunda mão. A turma catalã recompôs-se e, no espaço de dois minutos, forçou o guarda-redes do Inter, Júlio César, a duas excelentes intervenções. Primeiro foi Lionel Messi, num remate de longe, aos 53 minutos, e logo a seguir Sergio Busquets, de cabeça. Mourinho via o perigo a rondar com maior frequência a sua área e fez entrar Dejan Stankovic para o Lugar de Pandev, reforçando o meio-campo.
E foi mesmo o Inter a voltar a marcar, aos 60 minutos, por intermédio de Milito. Eto’o cruzou para Sneijder e o holandês, solto na área, tentou o remate de cabeça, mas acabou por fazer uma assistência perfeita para a entrada do avançado argentino, que elevou para 3-1. Com dois golos de vantagem, o Inter fechou-se na defesa e o Barça apenas conseguiu voltar a criar perigo aos 79 minutos, num pontapé livre de Messi ao qual Júlio César respondeu com mais uma excelente defesa. Os visitantes encostaram a equipa da casa à sua área nos minutos finais, e viram Lúcio salvar sobre a linha de golo um remate de Gerard Piqué, mas o Inter segurou mesmo a vantagem de dois golos.
Fonte: UEFA, 21 de Abril
A formação de José Mourinho viu-se em desvantagem aos 19 minutos, quando Pedro Rodríguez colocou o Barcelona na frente, mas, com Diego Milito em evidência, virou o resultado. O argentino fez a assistência para o golo do empate, apontado por Wesley Sneijder, aos 30 minutos, e para o segundo, marcado por Maicon, aos 47, e estabeleceu ele mesmo o resultado final, à passagem da hora de jogo.
O encontro começou em bom ritmo, mas só à passagem do primeiro quarto-de-hora surgiu a primeira situação de golo. Samuel Eto'o ganhou espaço junto à área e desferiu um forte remate, ao qual Víctor Valdés respondeu com uma defesa incompleta; Diego Milito, na recarga, atirou ao lado. E acabou por ser o Barça a inaugurar o marcador, na resposta. Maxwell fugiu pela esquerda até à linha de fundo e cruzou atrasado, rasteiro, para a entrada de Pedro Rodríguez que, à vontade, rematou com êxito. O Inter procurou reagir, mas os passes em profundidade encontravam frequentemente os atacantes em fora-de-jogo.
Os pupilos de Mourinho começaram, então, a apostar num futebol mais apoiado, e o perigo voltou a rondar a baliza do Barça aos 27 minutos. Goran Pandev isolou Milito, mas, de ângulo apertado, o argentino voltou a atirar ao lado. Foi o aviso para o golo da igualdade, que surgiu três minutos depois. Eto'o colocou a bola em Milito, no coração da área, e este serviu Sneijder que, solto na direita, não perdoou. Após o golo da igualdade, o Barça voltou a dispor de mais tempo de posse de bola, com o Inter a apostar novamente nos lançamentos rápidos para o ataque sem que, contudo, o perigo voltasse a rondar as balizas até ao intervalo.
O segundo tempo arrancou com o Inter a entrar a todo o gás e, já depois de Pandev ter chegado atrasado a um perigoso passe de Milito, chegou mesmo à vantagem no marcador, aos 48 minutos. Sempre irrequieto, Milito desmarcou-se pela esquerda e serviu Maicon que, vindo de trás, tocou para o fundo das redes. As más notícias continuaram para o Barça instantes mais tarde, com Carles Puyol a ver um cartão amarelo que o afasta da partida da segunda mão. A turma catalã recompôs-se e, no espaço de dois minutos, forçou o guarda-redes do Inter, Júlio César, a duas excelentes intervenções. Primeiro foi Lionel Messi, num remate de longe, aos 53 minutos, e logo a seguir Sergio Busquets, de cabeça. Mourinho via o perigo a rondar com maior frequência a sua área e fez entrar Dejan Stankovic para o Lugar de Pandev, reforçando o meio-campo.
E foi mesmo o Inter a voltar a marcar, aos 60 minutos, por intermédio de Milito. Eto’o cruzou para Sneijder e o holandês, solto na área, tentou o remate de cabeça, mas acabou por fazer uma assistência perfeita para a entrada do avançado argentino, que elevou para 3-1. Com dois golos de vantagem, o Inter fechou-se na defesa e o Barça apenas conseguiu voltar a criar perigo aos 79 minutos, num pontapé livre de Messi ao qual Júlio César respondeu com mais uma excelente defesa. Os visitantes encostaram a equipa da casa à sua área nos minutos finais, e viram Lúcio salvar sobre a linha de golo um remate de Gerard Piqué, mas o Inter segurou mesmo a vantagem de dois golos.
Fonte: UEFA, 21 de Abril
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Porto vence Guimarães no Dragão (18-4-10) resumo
No mesmo dia em que soube que está matemática e definitivamente afastado do título e em que, ironicamente, recebeu das mãos de Gilberto Madail o troféu correspondente ao campeonato conquistado na última temporada, o FC Porto venceu o Guimarães e manteve-se na corrida pela participação na Liga dos Campeões, que ainda discute com o Braga. Pelo caminho, conseguiu manter Falcao bem vivo e aos pontapés na luta com Cardozo pelo título de melhor marcador da Liga. O paraguaio não marcou na vitória encarnada em Coimbra e o colombiano aproveitou para igualar as contas na tabela dos melhores artilheiros, onde partilham o primeiro lugar, ombro a ombro, com 21 golos. E o de Falcao, ontem, foi arrancado a ferros, com uma ajudinha dos companheiros.
Antes disso, antes mesmo de o jogo ter começado, algumas notícias. A primeira chegou com a constituição oficial das equipas: Raul Meireles de fora. O médio está em processo de gestão há algum tempo e, ontem, Jesualdo Ferreira resolveu mesmo deixá-lo no banco. Uma ausência que se somava à do castigado Rúben Micael para forçar uma reformulação muito mais profunda da equipa do que se antecipava, a começar pelo meio-campo, onde, à frente de Fernando, surgiam Belluschi e Guarín. No ataque, onde ultimamente tem evoluído Rúben, surgiu Valeri ao lado de Falcao e Hulk. Mudanças mais do que suficientes para justificar um FC Porto diferente do habitual nos últimos tempos, menos assertivo e mais desarticulado. Ora, como se isso não bastasse, Helton lesionou-se durante o aquecimento e a baliza foi parar às luvas de Beto. Uma mudança sem reflexos no desenho da equipa, mas uma mudança mesmo assim, a justificar algum nervosismo inicial dos ainda tetracampeões nacionais.
O Guimarães, em contrapartida, foi o que se esperava. Paulo Sérgio optou por jogar com dois médios-defensivos - Moreno e Renan - atrás do trio constituído por Rui Miguel, Nuno Assis e Desmarets, todos no apoio a Douglas. O objectivo era ganhar a luta do meio-campo, asfixiando o ataque do FC Porto, mas nos seus melhores momentos, os vimaranenses limitaram-se a equilibrar a luta sem nunca chegarem a estar em vantagem. Tanto assim que a única oportunidade de golo dos vimaranenses chegou em cima do apito para o intervalo, num cruzamento de Alex que Desmarets desviou ao segundo poste para a defesa de Beto. Antes disso, já o FC Porto tinha marcado.
A vantagem dos portistas chegou de forma acidental - um remate de Valeri faz ricochete em Falcao e sobra para a estocada de Hulk - mas também foi o resultado do domínio exercido pelos portistas durante todo o primeiro tempo, ainda que muitas vezes de forma inconsequente.
O intervalo não trouxe mudanças, nem no elenco, nem no enredo do jogo. O FC Porto dominava de forma inconsequente, o Guimarães resistia como podia, e nenhum dos dois parecia capaz de fazer a diferença junto à baliza adversária. O que explica que o jogo se tivesse decidido à distância, por Guarín, nada menos. Aos 56', o colombiano recebeu a bola em zona frontal, mais ou menos no mesmo lugar de onde tinha marcado ao Rio Ave, e resolveu insistir. O remate saiu violento, mas foi o ligeiro desvio no corpo de Leandro que o tornou letal, traindo Nilson e encerrando a discussão sobre o resultado.
A ganhar por dois, com o jogo resolvido e a luta pela Liga dos Campeões ainda em aberto, o FC Porto foi atrás do objectivo secundário: ajudar Falcao na discussão com Cardozo. Ora, como diz o povo, Deus ajuda quem se ajuda a si próprio e ninguém fez mais pelo terceiro golo do FC Porto que Falcao, ele próprio. Correu quilómetros, recuperou bolas a meio-campo, lançou os companheiros pelas alas e tentou tudo para marcar. De pontapé de bicicleta - que, desta vez, ficou a centímetros da baliza de Nilson - com o pé direito e com o esquerdo e com a cabeça. Aliás, estava a tentar responder de cabeça a um cruzamento de Raul Meireles quando foi carregado por Gustavo. Grande penalidade que, desta feita, o colombiano marcou. A luta continua para a semana.
FC Porto 3-0 Guimarães
Estádio do Dragão
relvado excelente
28 612 espectadores
Árbitro Duarte Gomes (AF Lisboa)
Assistentes Tiago Trigo e José Lima
4º árbitro Jorge Tavares
-
FC Porto
Treinador Jesualdo Ferreira
24 Beto GR 7
13 Fucile LD a 84' 4
14 Rolando DC 6
2 Bruno Alves DC 5
15 Álvaro Pereira LE 7
25 Fernando MD 6
6 Guarín MO a 84' 6
7 Belluschi MO 6
8 Valeri MO a 64' 5
12 Hulk AV 6
9 Falcao AV 7
-
1 Helton GR
22 Miguel Lopes LD d 84' -
16 Maicon DC
23 Addy LE
3 Raul Meireles MO d 64' 5
29 Orlando Sá AV
19 Farías AV d 84' -
-
Golos [1-0] 28' Hulk; [2-0] 56' Guarín; [3-0] 80' Falcao, g. p.
amarelos 59' Bruno Alves, 88' Álvaro Pereira; 89' Raul Meireles
vermelhos Nada a assinalar.
Guimarães
Treinador Paulo Sérgio
1 Nilson GR 4
79 Alex LD 3
22 Gustavo DC 4
34 Leandro DC 4
98 Bruno Teles LE 5
18 Moreno MD a 83' 5
11 Renan MD 6
17 Rui Miguel AD 6
10 Nuno Assis MO a 83' 4
20 Desmarets AE a 70' 5
99 Douglas AV 4
-
52 Serginho GR
15 Paulo Oliveira DC
25 Milhazes LE
27 Custódio MD d 83' 2
7 Carlitos AD
13 Jorge Gonçalves AD d 70' 4
81 Fábio Felício AE d 83' 2
Fonte: OJOGO, 19 de Abril
Antes disso, antes mesmo de o jogo ter começado, algumas notícias. A primeira chegou com a constituição oficial das equipas: Raul Meireles de fora. O médio está em processo de gestão há algum tempo e, ontem, Jesualdo Ferreira resolveu mesmo deixá-lo no banco. Uma ausência que se somava à do castigado Rúben Micael para forçar uma reformulação muito mais profunda da equipa do que se antecipava, a começar pelo meio-campo, onde, à frente de Fernando, surgiam Belluschi e Guarín. No ataque, onde ultimamente tem evoluído Rúben, surgiu Valeri ao lado de Falcao e Hulk. Mudanças mais do que suficientes para justificar um FC Porto diferente do habitual nos últimos tempos, menos assertivo e mais desarticulado. Ora, como se isso não bastasse, Helton lesionou-se durante o aquecimento e a baliza foi parar às luvas de Beto. Uma mudança sem reflexos no desenho da equipa, mas uma mudança mesmo assim, a justificar algum nervosismo inicial dos ainda tetracampeões nacionais.
O Guimarães, em contrapartida, foi o que se esperava. Paulo Sérgio optou por jogar com dois médios-defensivos - Moreno e Renan - atrás do trio constituído por Rui Miguel, Nuno Assis e Desmarets, todos no apoio a Douglas. O objectivo era ganhar a luta do meio-campo, asfixiando o ataque do FC Porto, mas nos seus melhores momentos, os vimaranenses limitaram-se a equilibrar a luta sem nunca chegarem a estar em vantagem. Tanto assim que a única oportunidade de golo dos vimaranenses chegou em cima do apito para o intervalo, num cruzamento de Alex que Desmarets desviou ao segundo poste para a defesa de Beto. Antes disso, já o FC Porto tinha marcado.
A vantagem dos portistas chegou de forma acidental - um remate de Valeri faz ricochete em Falcao e sobra para a estocada de Hulk - mas também foi o resultado do domínio exercido pelos portistas durante todo o primeiro tempo, ainda que muitas vezes de forma inconsequente.
O intervalo não trouxe mudanças, nem no elenco, nem no enredo do jogo. O FC Porto dominava de forma inconsequente, o Guimarães resistia como podia, e nenhum dos dois parecia capaz de fazer a diferença junto à baliza adversária. O que explica que o jogo se tivesse decidido à distância, por Guarín, nada menos. Aos 56', o colombiano recebeu a bola em zona frontal, mais ou menos no mesmo lugar de onde tinha marcado ao Rio Ave, e resolveu insistir. O remate saiu violento, mas foi o ligeiro desvio no corpo de Leandro que o tornou letal, traindo Nilson e encerrando a discussão sobre o resultado.
A ganhar por dois, com o jogo resolvido e a luta pela Liga dos Campeões ainda em aberto, o FC Porto foi atrás do objectivo secundário: ajudar Falcao na discussão com Cardozo. Ora, como diz o povo, Deus ajuda quem se ajuda a si próprio e ninguém fez mais pelo terceiro golo do FC Porto que Falcao, ele próprio. Correu quilómetros, recuperou bolas a meio-campo, lançou os companheiros pelas alas e tentou tudo para marcar. De pontapé de bicicleta - que, desta vez, ficou a centímetros da baliza de Nilson - com o pé direito e com o esquerdo e com a cabeça. Aliás, estava a tentar responder de cabeça a um cruzamento de Raul Meireles quando foi carregado por Gustavo. Grande penalidade que, desta feita, o colombiano marcou. A luta continua para a semana.
FC Porto 3-0 Guimarães
Estádio do Dragão
relvado excelente
28 612 espectadores
Árbitro Duarte Gomes (AF Lisboa)
Assistentes Tiago Trigo e José Lima
4º árbitro Jorge Tavares
-
FC Porto
Treinador Jesualdo Ferreira
24 Beto GR 7
13 Fucile LD a 84' 4
14 Rolando DC 6
2 Bruno Alves DC 5
15 Álvaro Pereira LE 7
25 Fernando MD 6
6 Guarín MO a 84' 6
7 Belluschi MO 6
8 Valeri MO a 64' 5
12 Hulk AV 6
9 Falcao AV 7
-
1 Helton GR
22 Miguel Lopes LD d 84' -
16 Maicon DC
23 Addy LE
3 Raul Meireles MO d 64' 5
29 Orlando Sá AV
19 Farías AV d 84' -
-
Golos [1-0] 28' Hulk; [2-0] 56' Guarín; [3-0] 80' Falcao, g. p.
amarelos 59' Bruno Alves, 88' Álvaro Pereira; 89' Raul Meireles
vermelhos Nada a assinalar.
Guimarães
Treinador Paulo Sérgio
1 Nilson GR 4
79 Alex LD 3
22 Gustavo DC 4
34 Leandro DC 4
98 Bruno Teles LE 5
18 Moreno MD a 83' 5
11 Renan MD 6
17 Rui Miguel AD 6
10 Nuno Assis MO a 83' 4
20 Desmarets AE a 70' 5
99 Douglas AV 4
-
52 Serginho GR
15 Paulo Oliveira DC
25 Milhazes LE
27 Custódio MD d 83' 2
7 Carlitos AD
13 Jorge Gonçalves AD d 70' 4
81 Fábio Felício AE d 83' 2
Fonte: OJOGO, 19 de Abril
Benfica a 4 pontos do título (18-4-10) resumo
Os muitos adeptos benfiquistas que ontem se deslocaram a Coimbra cedo começaram a fazer a festa e a gritar: "Nós só queremos o Benfica campeão". E não precisaram de esperar muito para ver a sua equipa bem lançada nesse objectivo e na frente do marcador. A forte entrada em campo das águias, simboliza bem a vontade de todo o grupo comandado por Jorge Jesus de não falhar a conquista do tão ansiado campeonato. Mas, como em quase tudo na vida, nada cai do céu e foi preciso lutar pelos três pontos. A Académica deu luta, chegou a empatar o jogo, mas uma vez mais, o Benfica e Jorge Jesus puderam contar com armas que desequilibram as contendas a seu favor. Di María, que durante largos minutos de jogo andou escondido, mostrou por que vai ser titular da Argentina no Mundial: inventou os segundo e terceiro golos, que Weldon e Rúben Amorim concretizaram. No final, a forma efusiva como jogadores, técnicos e adeptos celebraram a vitória disse tudo: já cheira a festa, já cheira a título de campeão, que está a quatro pontos de distância.
Sem poder contar com Luisão (castigado), o treinador encarnado chamou, como se esperava, Sidnei ao onze e no ataque - Saviola foi convocado mas nem no banco se sentou - colocou Weldon ao lado de Cardozo - que pareceu não estar cem por cento recuperado da lesão sofrida diante do Sporting. De resto, a outra principal novidade foi a aposta em Rúben Amorim por troca com Ramires. Do lado da Académica, Villas-Boas teve de mexer igualmente na dupla de centrais, colocando Luiz Nunes ao lado de Berger, dada a lesão de Orlando. E, seja por falta de rotinas dos centrais da Briosa, ou apenas por mérito da pressão exercida pelas águias desde o primeiro segundo de jogo, a verdade é que a Académica cedo se viu em apuros e em desvantagem. Como tantas vezes esta época, um lance de bola parada, no caso um lançamento lateral, deu origem ao primeiro golo. O seu autor, o jóquer Weldon, uma aposta pessoal do treinador encarnado neste defeso e que, embora tenha poucas oportunidades perante a forte concorrência de Cardozo e Saviola, tem feito tudo para as aproveitar. Aliás, o ex-Sport Recife começou o campeonato a dar o primeiro ponto às águias - frente ao Marítimo a equipa perdia e o seu golo valeu o empate - e tanto ontem como na anterior deslocação ao campo da Naval desembrulhou situações complicadas com dois golos.
Mas, ainda antes do segundo golo encarnado, a Académica, com uma boa atitude e organização em campo conseguiu empatar o encontro. Foi num lance de alguma felicidade de Diogo Gomes, é certo, mas que a Briosa fez por merecer. Aliás, como poucas vezes tem acontecido, o Benfica foi uma equipa pouco segura na posse de bola na primeira parte, facto que não é alheio à ausência de Luisão, uma vez que Sidnei e David Luiz perderam várias bolas, sobretudo, em saídas para o ataque.
No entanto, o Benfica não se deixou abater e voltou a uma situação de vantagem graças a genialidade de Di María e o killer instinct de Weldon, numa excelente finalização do brasileiro. E foi com a vantagem no marcador que Jorge Jesus soube jogar no segundo tempo. Refreou os ímpetos atacantes da equipa e preferiu jogar mais na expectativa - a entrada de Carlos Martins por Cardozo é disso exemplo - consentindo algum domínio territorial ao adversário. Villas-Boas apostou em Vouho - entrou pelo apagado João Ribeiro - e com Éder e Sougou sempre muito mexidos no ataque, conseguiu deixar em sentido o Benfica, embora só tenha estado verdadeiramente perto do golo em dois lances de bola parada: um cabeceamento de Éder (58') e depois, aos 78', o mesmo jogador, em boa posição para marcar, caiu na área aparentemente sem falta de Sidnei, que reclamou. Foi o canto do cisne. O Benfica, que quase marcara por Di María (60') e Carlos Martins (65'), chegou mesmo ao 1-3 e quando Tiero reduziu, o Benfica limitou-se a gerir até final o triunfo que o coloca na rota do título.
Académica 2-3 Benfica
Estádio Finibanco Cidade de Coimbra
relvado razoável
21 742 espectadores
Árbitro Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Assistentes Luís Marcelino e Jorge Cruz
4º Árbitro André Gralha
-
Académica
Treinador André Villas-boas
1 Rui Nereu GR a 4
19 Pedrinho LD a 4
5 Berger DC a 4
4 Luiz Nunes DC a 82' 5
22 Emídio Rafael LE a 5
66 Nuno Coelho MD a 6
33 Tiero MO a 6
85 Diogo Gomes MO a 7
18 Sougou AD a 5
21 Éder AV a 4
25 João Ribeiro AE a INT 5
-
12 Ricardo GR d
30 Pedro Costa LD d
2 Amoreirinha DC d
28 Jonathan Bru MD d
17 Cris MO d
14 Miguel Fidalgo AV d 82' -
27 Vouho AV d INT 4
-
Golos [1-1] 29' Diogo Gomes [2-3] 88' Tiero
amarelos 15' Luiz Nunes, 26' Sougou, 74' Berger, 81' Diogo Gomes e Tiero
vermelhos Nada a assinalar
Benfica
Treinador Jorge Jesus
12 Quim GR a 5
14 Maxi Pereira LD a 6
27 Sidnei DC a 4
23 David Luiz DC a 5
18 Fábio Coentrão LE a 6
6 Javi García MD a 5
10 Aimar MO a 79' 5
5 Rúben Amorim AD a 6
20 Di María AE a 7
19 Weldon AV a 69' 8
7 Cardozo AV a 57' 5
-
1 Moreira GR d
28 Miguel Vítor DC d
2 Airton MD d
8 Ramires MO d 79' -
17 Carlos Martins MO d 57' 6
31 Alan Kardec AV d 69' 5
21 Nuno Gomes AV d
-
Golos [0-1] 3' Weldon [1-2] 42' Weldon [1-3] 80' Rúben Amorim
amarelos 54' Rúben Amorim, 84' Javi García, 90'+2' Maxi Pereira
vermelhos Nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 19 de Abril
Sem poder contar com Luisão (castigado), o treinador encarnado chamou, como se esperava, Sidnei ao onze e no ataque - Saviola foi convocado mas nem no banco se sentou - colocou Weldon ao lado de Cardozo - que pareceu não estar cem por cento recuperado da lesão sofrida diante do Sporting. De resto, a outra principal novidade foi a aposta em Rúben Amorim por troca com Ramires. Do lado da Académica, Villas-Boas teve de mexer igualmente na dupla de centrais, colocando Luiz Nunes ao lado de Berger, dada a lesão de Orlando. E, seja por falta de rotinas dos centrais da Briosa, ou apenas por mérito da pressão exercida pelas águias desde o primeiro segundo de jogo, a verdade é que a Académica cedo se viu em apuros e em desvantagem. Como tantas vezes esta época, um lance de bola parada, no caso um lançamento lateral, deu origem ao primeiro golo. O seu autor, o jóquer Weldon, uma aposta pessoal do treinador encarnado neste defeso e que, embora tenha poucas oportunidades perante a forte concorrência de Cardozo e Saviola, tem feito tudo para as aproveitar. Aliás, o ex-Sport Recife começou o campeonato a dar o primeiro ponto às águias - frente ao Marítimo a equipa perdia e o seu golo valeu o empate - e tanto ontem como na anterior deslocação ao campo da Naval desembrulhou situações complicadas com dois golos.
Mas, ainda antes do segundo golo encarnado, a Académica, com uma boa atitude e organização em campo conseguiu empatar o encontro. Foi num lance de alguma felicidade de Diogo Gomes, é certo, mas que a Briosa fez por merecer. Aliás, como poucas vezes tem acontecido, o Benfica foi uma equipa pouco segura na posse de bola na primeira parte, facto que não é alheio à ausência de Luisão, uma vez que Sidnei e David Luiz perderam várias bolas, sobretudo, em saídas para o ataque.
No entanto, o Benfica não se deixou abater e voltou a uma situação de vantagem graças a genialidade de Di María e o killer instinct de Weldon, numa excelente finalização do brasileiro. E foi com a vantagem no marcador que Jorge Jesus soube jogar no segundo tempo. Refreou os ímpetos atacantes da equipa e preferiu jogar mais na expectativa - a entrada de Carlos Martins por Cardozo é disso exemplo - consentindo algum domínio territorial ao adversário. Villas-Boas apostou em Vouho - entrou pelo apagado João Ribeiro - e com Éder e Sougou sempre muito mexidos no ataque, conseguiu deixar em sentido o Benfica, embora só tenha estado verdadeiramente perto do golo em dois lances de bola parada: um cabeceamento de Éder (58') e depois, aos 78', o mesmo jogador, em boa posição para marcar, caiu na área aparentemente sem falta de Sidnei, que reclamou. Foi o canto do cisne. O Benfica, que quase marcara por Di María (60') e Carlos Martins (65'), chegou mesmo ao 1-3 e quando Tiero reduziu, o Benfica limitou-se a gerir até final o triunfo que o coloca na rota do título.
Académica 2-3 Benfica
Estádio Finibanco Cidade de Coimbra
relvado razoável
21 742 espectadores
Árbitro Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Assistentes Luís Marcelino e Jorge Cruz
4º Árbitro André Gralha
-
Académica
Treinador André Villas-boas
1 Rui Nereu GR a 4
19 Pedrinho LD a 4
5 Berger DC a 4
4 Luiz Nunes DC a 82' 5
22 Emídio Rafael LE a 5
66 Nuno Coelho MD a 6
33 Tiero MO a 6
85 Diogo Gomes MO a 7
18 Sougou AD a 5
21 Éder AV a 4
25 João Ribeiro AE a INT 5
-
12 Ricardo GR d
30 Pedro Costa LD d
2 Amoreirinha DC d
28 Jonathan Bru MD d
17 Cris MO d
14 Miguel Fidalgo AV d 82' -
27 Vouho AV d INT 4
-
Golos [1-1] 29' Diogo Gomes [2-3] 88' Tiero
amarelos 15' Luiz Nunes, 26' Sougou, 74' Berger, 81' Diogo Gomes e Tiero
vermelhos Nada a assinalar
Benfica
Treinador Jorge Jesus
12 Quim GR a 5
14 Maxi Pereira LD a 6
27 Sidnei DC a 4
23 David Luiz DC a 5
18 Fábio Coentrão LE a 6
6 Javi García MD a 5
10 Aimar MO a 79' 5
5 Rúben Amorim AD a 6
20 Di María AE a 7
19 Weldon AV a 69' 8
7 Cardozo AV a 57' 5
-
1 Moreira GR d
28 Miguel Vítor DC d
2 Airton MD d
8 Ramires MO d 79' -
17 Carlos Martins MO d 57' 6
31 Alan Kardec AV d 69' 5
21 Nuno Gomes AV d
-
Golos [0-1] 3' Weldon [1-2] 42' Weldon [1-3] 80' Rúben Amorim
amarelos 54' Rúben Amorim, 84' Javi García, 90'+2' Maxi Pereira
vermelhos Nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 19 de Abril
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Hóquei: FC Porto a um ponto do título
A equipa de Franklim Pais goleou o Paço de Arcos por 9-3 (7-1 ao intervalo) no Pavilhão Dragão Caixa, em jogo da 20.ª jornada do campeonato nacional, e segue imparável para o nono título consecutivo, distanciando-se na liderança com 55 pontos, a 17 pontos do segundo classificado, Juventude de Viana.
Pedro Gil abriu o marcador para os dragões logo aos 8 minutos e mesmo sem aumentar o ritmo de jogo foi com naturalidade que os azuis e brancos foram dilatando o marcador até ao intervalo (7-1).
Na segunda parte, o FC Porto geriu a vantagem, com técnico Franklim Pais a aproveitar para dar minutos de jogo a jogadores menos utilizados. O júnior Rafa não desperdiçou a oportunidade do técnico e fechou a contagem em 9-3 aos 47 minutos.
Com a vitória frente ao Paço de Arcos, o FC Porto pode festejar já na próxima jornada em Oliveira de Azeméis o nono título consecutivo.
No sábado, às 17h00, o FC Porto volta ao Dragão Caixa para um compromisso decisivo, frente ao Follonica, a contar para a segunda mão do play-off de acesso à «final six» da Liga Europeia. Na primeira mão, os Dragões triunfaram por 6-4.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Paço de Arcos, 9-3
Campeonato nacional, 20.ªjornada
13 de Abril de 2010
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 509 espectadores
Árbitros: António Santos (Aveiro), Paulo Almeida (Aveiro) e Sílvia Coelho (Porto)
FC PORTO: Edo Bosch, Filipe Santos «cap», Reinaldo Ventura, Pedro Gil e Pedro Moreira
Jogaram ainda: Filipe Magalhães, Emanuel Garcia, André Azevedo, Jorge Silva e Rafa
Treinador: Franklim Pais
PAÇO DE ARCOS: Hugo Pereira, Diogo Oliveira, Rui Pereira, Alexandre Andrade e Gonçalo Pestana «cap»
Jogaram ainda: João Serra, André Pereira, Rui Ribeiro e Nelson Ribeiro
Treinador: Pedro Nunes
Ao intervalo: 7-1
Marcadores: Pedro Gil (8m e 10m), Emanuel Garcia (10m e 20m), Jorge Silva (15m e 24m), Reinaldo Ventura (16m), André Pereira (23m e 43m), Pedro Moreira (30m), Alexandre Andrade (33m) e Rafa (47m)
- Sábado, 10 abr:
Oeiras - Gulpilhares, 4-4
Valongo - Académica de Espinho, 0-3
Benfica - HC Braga, 4-5
Porto Santo - Oliveirense, 11-9
Juventude Viana - Óquei Barcelos, 4-7
Candelária - Física, 1-4
- Terça feira, 13 abr:
FC Porto - Paço de Arcos, 9-3
Classificação: J V E D GM-GS P
1. FC Porto 20 18 1 1 131-43 55
2. J. Viana 20 12 2 6 103-76 38
3. Benfica 20 11 3 6 72-58 36
4. Candelária 20 11 3 6 76-52 36
5. Oliveirense 20 12 - 8 94-73 36
6. Física 19 9 2 8 67-57 29
7. Valongo 20 8 5 7 78-90 29
8. A. Espinho 20 7 6 7 66-68 27
9. Gulpilhares 20 7 4 9 66-87 25
10. O. Barcelos 20 7 2 11 61-79 23
11. Porto Santo 20 5 3 12 62-87 18
12. HC Braga 20 5 3 12 61-95 18
13. Oeiras 20 5 1 14 54-91 16
14. P. Arcos 19 3 3 13 57-92 12
- 21.ª jornada, 24 abr:
Paço de Arcos - Candelária
Física - Oeiras
Gulpilhares - Valongo
Académica de Espinho - Benfica
HC Braga - Juventude Viana
Óquei Barcelos - Porto Santo
Oliveirense - FC Porto
Fonte: Sapo Desporto
Pedro Gil abriu o marcador para os dragões logo aos 8 minutos e mesmo sem aumentar o ritmo de jogo foi com naturalidade que os azuis e brancos foram dilatando o marcador até ao intervalo (7-1).
Na segunda parte, o FC Porto geriu a vantagem, com técnico Franklim Pais a aproveitar para dar minutos de jogo a jogadores menos utilizados. O júnior Rafa não desperdiçou a oportunidade do técnico e fechou a contagem em 9-3 aos 47 minutos.
Com a vitória frente ao Paço de Arcos, o FC Porto pode festejar já na próxima jornada em Oliveira de Azeméis o nono título consecutivo.
No sábado, às 17h00, o FC Porto volta ao Dragão Caixa para um compromisso decisivo, frente ao Follonica, a contar para a segunda mão do play-off de acesso à «final six» da Liga Europeia. Na primeira mão, os Dragões triunfaram por 6-4.
FICHA DE JOGO
FC Porto-Paço de Arcos, 9-3
Campeonato nacional, 20.ªjornada
13 de Abril de 2010
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 509 espectadores
Árbitros: António Santos (Aveiro), Paulo Almeida (Aveiro) e Sílvia Coelho (Porto)
FC PORTO: Edo Bosch, Filipe Santos «cap», Reinaldo Ventura, Pedro Gil e Pedro Moreira
Jogaram ainda: Filipe Magalhães, Emanuel Garcia, André Azevedo, Jorge Silva e Rafa
Treinador: Franklim Pais
PAÇO DE ARCOS: Hugo Pereira, Diogo Oliveira, Rui Pereira, Alexandre Andrade e Gonçalo Pestana «cap»
Jogaram ainda: João Serra, André Pereira, Rui Ribeiro e Nelson Ribeiro
Treinador: Pedro Nunes
Ao intervalo: 7-1
Marcadores: Pedro Gil (8m e 10m), Emanuel Garcia (10m e 20m), Jorge Silva (15m e 24m), Reinaldo Ventura (16m), André Pereira (23m e 43m), Pedro Moreira (30m), Alexandre Andrade (33m) e Rafa (47m)
- Sábado, 10 abr:
Oeiras - Gulpilhares, 4-4
Valongo - Académica de Espinho, 0-3
Benfica - HC Braga, 4-5
Porto Santo - Oliveirense, 11-9
Juventude Viana - Óquei Barcelos, 4-7
Candelária - Física, 1-4
- Terça feira, 13 abr:
FC Porto - Paço de Arcos, 9-3
Classificação: J V E D GM-GS P
1. FC Porto 20 18 1 1 131-43 55
2. J. Viana 20 12 2 6 103-76 38
3. Benfica 20 11 3 6 72-58 36
4. Candelária 20 11 3 6 76-52 36
5. Oliveirense 20 12 - 8 94-73 36
6. Física 19 9 2 8 67-57 29
7. Valongo 20 8 5 7 78-90 29
8. A. Espinho 20 7 6 7 66-68 27
9. Gulpilhares 20 7 4 9 66-87 25
10. O. Barcelos 20 7 2 11 61-79 23
11. Porto Santo 20 5 3 12 62-87 18
12. HC Braga 20 5 3 12 61-95 18
13. Oeiras 20 5 1 14 54-91 16
14. P. Arcos 19 3 3 13 57-92 12
- 21.ª jornada, 24 abr:
Paço de Arcos - Candelária
Física - Oeiras
Gulpilhares - Valongo
Académica de Espinho - Benfica
HC Braga - Juventude Viana
Óquei Barcelos - Porto Santo
Oliveirense - FC Porto
Fonte: Sapo Desporto
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Porto pela terceira vez consecutiva na final da Taça (14-04-10) resumo
Exemplo perfeito de um jogo com pouco que contar, mas com alguma coisa que se diga, a começar pelo antes do apito inicial. A falta de discussão em volta da segunda mão entre portistas e equipa vilacondense - culpa do avolumado resultado do primeiro encontro -, acabou anteontem com a divulgação da lista de convocados do FC Porto. Ao ponto final na expectativa sucedeu-se a interrogação sobre o que Jesualdo Ferreira pensara para decidir poupar tantos titulares para um jogo em que discutiria a presença na final do único troféu que ainda pode conquistar. Miguel Lopes, Rolando e Raul Meireles relegados para a bancada já era surpresa que chegasse, Falcao, Guarín, Álvaro Pereira e Hulk no banco de suplentes gerou o espanto geral, potenciado ainda pela estreia absoluta de Addy e a equipa num 4x4x2 como nunca fora tão evidente esta época. Tudo isto influenciou o jogo? Alguma coisa, ainda que a goleada não possa ser colocada em causa. Afinal, o defesa-esquerdo ganês cumpriu sem comprometer e o FC Porto confirmou a terceira presença consecutiva no Estádio do Jamor, a sétima final desde que o século XXI começou há 10 anos. Um exemplo do prolongado domínio portista no futebol português.
Jesualdo, melhor do que ninguém, sabe quanto valem os menos-utilizados e quanto poderia jogar um Rio Ave longe do fulgor que o levou, na primeira volta do campeonato, a discutir lugares europeus. E que chegava ao segundo jogo com o peso da derrota, por 3-1, em Vila do Conde. Sendo assim, terreno perfeito para a estreia de Addy e até o abandono do habitual 4x3x3. Desta feita, o ataque estava entregue a dois avançados quase inofensivos fora da grande-área, mas alimentados por um trio ofensivo no meio-campo a quem se reconhece qualidade na decisão e no passe: Belluschi, Rúben Micael e Valeri. Nas contas finais do jogo, dois marcaram golos e o terceiro assistiu Falcao para o seu 28º golo com a camisola do FC Porto. Ficou provado que a decisão tomada foi a mais acertada, ainda que parte substancial deste rendimento contasse com melhores protagonistas em campos.
Tantas mudanças tiveram o seu custo. Addy, por exemplo, precisou, por diversas vezes, de correcções de Jesualdo Ferreira - tímido na primeira parte, muito mais ofensivo nos segundos 45 minutos - e as alas foram parte do relvado que o detentor da Taça de Portugal quase não usou nos primeiros 45 minutos, daí que o golo de Belluschi fosse também consequência da diferença de poderio individual que separava estes dois semifinalistas.
A segunda parte começou condenada à mesma pena de monotonia: o FC Porto consumia minutos, o Rio Ave esperava que o tempo passasse depressa, ambos estavam certos que o finalista estava encontrado desde o jogo no "Estádio dos Arcos". Foi então que Jesualdo decidiu premiar os 12 mil que arriscaram entrar no Dragão, lançando, logo aos 62 minutos, Hulk e Falcao, por troca pelo apático Orlando Sá e o perdulário - falhou um penálti - Farías. Com mais titulares em campo, o FC Porto tornou-se ainda maior, demasiado forte para o Rio Ave, que ontem sofreu a sexta derrota consecutiva, afinal de contas e até ver, a pior série da época.
A este dupla de titulares juntou-se pouco depois Guarín e o abandono do 4x4x2 pelo tradicional 4x3x3. O colombiano marcou na primeira vez que tocou na bola, Rúben Micael fez o 3-0 e Falcao picou o ponto para fechar uma vitória que, nunca tendo estado em causa, se tornou mais clara para o FC Porto com a entrada de mais titulares habituais. Segue-se o Jamor.
FC Porto 4-0 Rio Ave
Estádio do Dragão
relvado bom
12.207 espectadores
Árbitro Hugo Miguel (AF Lisboa)
Assistentes Ricardo Santos e Hêrnani Fernandes
Treinador Jesualdo Ferreira
24 Beto GR 6
13 Fucile LD 6
16 Maicon DC 7
2 Bruno Alves DC 6
23 Addy LE 6
25 Fernando DC a 78' 6
8 Valeri MO 6
28 Rúben Micael MO 7
7 Belluschi MO 7
19 Farías AV a 62' 4
29 Orlando Sá AV a 62' 5
-
33 Nuno GR
18 Nuno André Coelho DC
15 Álvaro Pereira LE
20 Tomás Costa MD
6 Guarín MO d 78' 6
12 Hulk AV d 62' 5
9 Falcao AV d 62' 6
Golos [1-0] 21' Belluschi [2-0] 79' Guarín [3-0] 86' Rúben Micael [4-0] 90+2' Falcao
amarelos 52' Fucile
vermelhos nada a assinalar
Carlos Brito Treinador
13 Carlos GR 5
18 Zé Gomes LD 4
14 André Vilas Boas DC 4
23 Fábio Faria DC 4
25 Sílvio LE 4
30 Wires MD 5
3 Ricardo Chaves MD a 84' 4
17 Adriano MO a INT' 3
77 Bruno Gama AD 6
19 Sidnei AE a 68' 4
21 Nélson Oliveira AV 4
-
74 Mora GR
2 Gaspar DC
16 Tiago Terroso MD d 84' -
83 Tarantini MO d INT' 3
4 Evandro AD d 68' 4
15 Chidi AV
11 Bruno Fogaça AV
amarelos nada a assinalar
vermelhos nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 15 de Abril
Jesualdo, melhor do que ninguém, sabe quanto valem os menos-utilizados e quanto poderia jogar um Rio Ave longe do fulgor que o levou, na primeira volta do campeonato, a discutir lugares europeus. E que chegava ao segundo jogo com o peso da derrota, por 3-1, em Vila do Conde. Sendo assim, terreno perfeito para a estreia de Addy e até o abandono do habitual 4x3x3. Desta feita, o ataque estava entregue a dois avançados quase inofensivos fora da grande-área, mas alimentados por um trio ofensivo no meio-campo a quem se reconhece qualidade na decisão e no passe: Belluschi, Rúben Micael e Valeri. Nas contas finais do jogo, dois marcaram golos e o terceiro assistiu Falcao para o seu 28º golo com a camisola do FC Porto. Ficou provado que a decisão tomada foi a mais acertada, ainda que parte substancial deste rendimento contasse com melhores protagonistas em campos.
Tantas mudanças tiveram o seu custo. Addy, por exemplo, precisou, por diversas vezes, de correcções de Jesualdo Ferreira - tímido na primeira parte, muito mais ofensivo nos segundos 45 minutos - e as alas foram parte do relvado que o detentor da Taça de Portugal quase não usou nos primeiros 45 minutos, daí que o golo de Belluschi fosse também consequência da diferença de poderio individual que separava estes dois semifinalistas.
A segunda parte começou condenada à mesma pena de monotonia: o FC Porto consumia minutos, o Rio Ave esperava que o tempo passasse depressa, ambos estavam certos que o finalista estava encontrado desde o jogo no "Estádio dos Arcos". Foi então que Jesualdo decidiu premiar os 12 mil que arriscaram entrar no Dragão, lançando, logo aos 62 minutos, Hulk e Falcao, por troca pelo apático Orlando Sá e o perdulário - falhou um penálti - Farías. Com mais titulares em campo, o FC Porto tornou-se ainda maior, demasiado forte para o Rio Ave, que ontem sofreu a sexta derrota consecutiva, afinal de contas e até ver, a pior série da época.
A este dupla de titulares juntou-se pouco depois Guarín e o abandono do 4x4x2 pelo tradicional 4x3x3. O colombiano marcou na primeira vez que tocou na bola, Rúben Micael fez o 3-0 e Falcao picou o ponto para fechar uma vitória que, nunca tendo estado em causa, se tornou mais clara para o FC Porto com a entrada de mais titulares habituais. Segue-se o Jamor.
FC Porto 4-0 Rio Ave
Estádio do Dragão
relvado bom
12.207 espectadores
Árbitro Hugo Miguel (AF Lisboa)
Assistentes Ricardo Santos e Hêrnani Fernandes
Treinador Jesualdo Ferreira
24 Beto GR 6
13 Fucile LD 6
16 Maicon DC 7
2 Bruno Alves DC 6
23 Addy LE 6
25 Fernando DC a 78' 6
8 Valeri MO 6
28 Rúben Micael MO 7
7 Belluschi MO 7
19 Farías AV a 62' 4
29 Orlando Sá AV a 62' 5
-
33 Nuno GR
18 Nuno André Coelho DC
15 Álvaro Pereira LE
20 Tomás Costa MD
6 Guarín MO d 78' 6
12 Hulk AV d 62' 5
9 Falcao AV d 62' 6
Golos [1-0] 21' Belluschi [2-0] 79' Guarín [3-0] 86' Rúben Micael [4-0] 90+2' Falcao
amarelos 52' Fucile
vermelhos nada a assinalar
Carlos Brito Treinador
13 Carlos GR 5
18 Zé Gomes LD 4
14 André Vilas Boas DC 4
23 Fábio Faria DC 4
25 Sílvio LE 4
30 Wires MD 5
3 Ricardo Chaves MD a 84' 4
17 Adriano MO a INT' 3
77 Bruno Gama AD 6
19 Sidnei AE a 68' 4
21 Nélson Oliveira AV 4
-
74 Mora GR
2 Gaspar DC
16 Tiago Terroso MD d 84' -
83 Tarantini MO d INT' 3
4 Evandro AD d 68' 4
15 Chidi AV
11 Bruno Fogaça AV
amarelos nada a assinalar
vermelhos nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 15 de Abril
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Desportivo de Chaves a caminho do Jamor (13-04-10) resumo
O Chaves já está no Jamor. A equipa transmontana fez história na Figueira da Foz graças a dois golos de Edu já no prolongamento, depois de no tempo regulamentar a eliminatória com a Naval ter terminado empatada. O apuramento do Chaves é histórico por duas razões principais: é a terceira equipa de um escalão secundário e a primeira transmontana a concretizar um verdadeiro sonho, chegar à final da Taça de Portugal.
Quis o destino que fosse um jogador natural de Chaves e formado no clube a fazer história. E mais ainda: este foi o segundo jogo de Edu na presente época, o que reforça ainda mais o feito do miúdo de 19 anos, autor dos dois golos da reviravolta.
A Naval começou melhor. No final do primeiro quarto de hora, Fábio Júnior abriu o livro, com um grande golo. Um pontapé de bicicleta sem hipótese de defesa para Rui Rego - a lembrar o feito recente do portista Falcao -, digno de figurar no livro de memórias do avançado brasileiro.
Com o habitual 4x3x3, a Naval foi mostrando alguma superioridade sobre um adversário da II Liga que, a jogar em 4x4x2, sentia dificuldades para criar situações de golo. Até ao intervalo, o jogo caracterizou-se por muita disputa a meio-campo, com uma ou outra jogada de algum interesse.
Na segunda parte, a história repetiu-se: a Naval foi mais equipa, mas incapaz de criar perigo suficiente para assustar um Chaves que, com as entradas de Vítor Silva, Edu e Flávio Igor passou a ser uma equipa mais dinâmica e um bocadinho mais audaz.
Com as contas empatadas no final do tempo regulamentar - o Chaves ganhara 1-0 na primeira mão da meia-final -, houve necessidade de recorrer ao prolongamento. O trio em quem Tulipa tinha apostado acabaria por ser determinante na concretização do sonho. Na segunda parte do prolongamento, Edu agradeceu uma autêntica oferta de Camora para fazer o golo do empate e, já no último minuto, o mesmo Edu concluiu, de cabeça, uma jogada fabulosa de Flávio Igor. E era assim que o Chaves seguia em direcção ao Jamor, deixando a Naval de rastos e a chorar. Pudera.
Fonte: OJOGO, 14 de Abril
Quis o destino que fosse um jogador natural de Chaves e formado no clube a fazer história. E mais ainda: este foi o segundo jogo de Edu na presente época, o que reforça ainda mais o feito do miúdo de 19 anos, autor dos dois golos da reviravolta.
A Naval começou melhor. No final do primeiro quarto de hora, Fábio Júnior abriu o livro, com um grande golo. Um pontapé de bicicleta sem hipótese de defesa para Rui Rego - a lembrar o feito recente do portista Falcao -, digno de figurar no livro de memórias do avançado brasileiro.
Com o habitual 4x3x3, a Naval foi mostrando alguma superioridade sobre um adversário da II Liga que, a jogar em 4x4x2, sentia dificuldades para criar situações de golo. Até ao intervalo, o jogo caracterizou-se por muita disputa a meio-campo, com uma ou outra jogada de algum interesse.
Na segunda parte, a história repetiu-se: a Naval foi mais equipa, mas incapaz de criar perigo suficiente para assustar um Chaves que, com as entradas de Vítor Silva, Edu e Flávio Igor passou a ser uma equipa mais dinâmica e um bocadinho mais audaz.
Com as contas empatadas no final do tempo regulamentar - o Chaves ganhara 1-0 na primeira mão da meia-final -, houve necessidade de recorrer ao prolongamento. O trio em quem Tulipa tinha apostado acabaria por ser determinante na concretização do sonho. Na segunda parte do prolongamento, Edu agradeceu uma autêntica oferta de Camora para fazer o golo do empate e, já no último minuto, o mesmo Edu concluiu, de cabeça, uma jogada fabulosa de Flávio Igor. E era assim que o Chaves seguia em direcção ao Jamor, deixando a Naval de rastos e a chorar. Pudera.
Fonte: OJOGO, 14 de Abril
Festa na luz (13-04-10) resumo
A rectificação atempada de um erro cometido na formação inicial valeu ao Benfica uma saborosa vitória por 2-0 sobre o Sporting e a ultrapassagem de mais uma barreira em direcção ao título de campeão nacional, que fica agora à distância de sete pontos (duas vitórias e um empate) em quatro jornadas. O sucesso de ontem escreveu-se após a entrada de Aimar, em substituição do inexistente Éder Luís; fruto do sacrifício de Cardozo, que fez o golo inaugural ao pé coxinho depois de se ter magoado e ficado em campo; mas também da baixa de rendimento da equipa do Sporting, que diminuiu a agressividade defensiva na saída de jogo encarnada e passou a dar espaço entre as linhas defensivas. Mesmo depois de uma primeira parte em que teve muitas dificuldades, acabou o Benfica por justificar a vitória num jogo estranho onde os dois guarda-redes, entre eles, fizeram apenas uma defesa... e de uma bola que até ia para fora.
Já se vê pelo que ficou escrito antes que não foi um jogo pródigo em ocasiões de golo. O Benfica começou mal, acusando em demasia a ausência de Saviola e a presença de Éder Luís, que não mostrou a qualidade de desmarcação do argentino, dessa forma emperrando a construção de jogo da equipa, que passava a depender muito do jogo mais directo. Para isso contribuiu a estratégia do Sporting, que montou a defesa da baliza de Rui Patrício assente em duas fases bem delineadas: primeiro, pressão intensa sobre a saída de bola por parte de Liedson, Yannick e Moutinho; depois, duas linhas muito juntas em protecção da área, cedendo alguma iniciativa ao Benfica, mas bloqueando-o em todos os corredores na aproximação às zonas mais perigosas. Isto valeu ao Sporting algumas recuperações de bola ainda no meio campo encarnado e tentativas de contra-ataque, mas sempre com desatino na finalização.
A verdade é que o 4x1x3x2 do Benfica não mostrava serviço nem com Di María à direita, por troca com Ramires, nem quando os dois voltaram às posições naturais, aos 10 minutos de jogo. Era, em contrapartida, o 4x2x3x1 do Sporting que ditava o sentido do jogo, muito graças a uma boa primeira parte de Veloso e Pedro Mendes na definição dos caminhos a seguir pela equipa no momento de recuperação da bola. Foram os leões a fazer os primeiros três remates e, antes de um assomo emocional do Benfica, mesmo a finalizar a primeira parte, lideravam esta tabela por um contundente 7-3.
Ao intervalo, porém, não só Jesus rectificou, trocando Éder Luís por Aimar, como o Sporting baixou a intensidade do seu jogo defensivo. A diferença foi abissal, embora ninguém possa garantir o que sucederia sem a coordenação dos dois factores. Aimar esteve muito mais em jogo do que Éder Luís, mas a verdade é que o espaço entre as linhas defensivas do Sporting também aumentou de forma substancial. E isso viu-se logo aos 46', quando o argentino baixou pela primeira vez, fugindo dos centrais leoninos, e encontrou espaço para lançar Ramires na esquerda, para um cruzamento que Carriço depois desfez "in extremis". Nos primeiros 20 minutos da segunda parte, o Sporting só reagia: não rematou, não ganhou um único canto, não se aproximou sequer da baliza de Quim. Valia aos leões, ainda assim, o acerto de Carriço e Tonel (sobretudo o primeiro) na cobertura frontal à baliza, levando a que o Benfica só ameaçasse de canto e em remates de meia distância.
Até que, na sequência da tal única defesa feita por um dos guarda-redes no jogo (Quim, a remate de longe de Abel, aos 66'), o Benfica marcou; fê-lo Cardozo de pé esquerdo e num momento em que já estava fisicamente inferiorizado e pronto para sair de campo. Aliás, deu o lugar a Kardec um minuto depois do desbloquear do marcador. Um minuto foi também de quanto Carvalhal precisou para mudar a equipa: abdicou de Abel, que já tinha um cartão amarelo, recuou João Pereira, passou Yannick para a direita e Veloso para a esquerda do meio-campo e chamou Saleiro ao relvado para transformar o 4x2x3x1 no 4x1x3x2 que a equipa mais vezes tem utilizado. A verdade é que o Sporting não melhorou: Pedro Mendes parecia em inferioridade física, e Veloso reagiu mal à desvantagem, baixando de rendimento e perdendo-se em picardias desnecessárias. E foi já com Matías Fernández na linha lateral, à espera de substituir Grimi (Veloso passou então para defesa-esquerdo), que o Benfica chegou aos 2-0 num lance em que aproveitou bem a subida do bloco leonino e o espaço que a defesa passou a deixar nas costas: Ramires pensou mais rápido que Carriço, e Aimar teve toda a calma do mundo para marcar.
Com 2-0 e 12 minutos para jogar, a tranquilidade levou o Benfica e os seus adeptos a um gigantesco suspiro de alívio. Jesus ainda trocou Martins por Airton, assumindo o duplo pivô-defensivo a meio-campo, e procurou temperar o entusiasmo crescente nas bancadas, onde os adeptos se expressavam em coros como "Olé" e "Só mais um". Mas os três pontos, esses, estavam garantidos. E o sonho do título mais perto.
Benfica 2-0 Sporting
Estádio da Luz
relvado Bom
59 317 espectadores
Árbitro João Ferreira (AF Setúbal)
Assistentes Nuno Roque e Luís Ramos
4º árbitro Hugo Miguel
BENFICA
Treinador Jorge Jesus
1 Quim GR 6
5 Rúben Amorim LD 7
4 Luisão DC 6
23 David Luiz DC 7
18 Fábio Coentrão LE 6
6 Javi García MD 5
8 Ramires AD 6
17 Carlos Martins MO a 86' 6
20 Di María AE 6
32 Éder Luís AV a INT 3
7 Cardozo AV a 69' 7
1 Moreira GR
22 Luís Filipe LD
27 Sidnei DC
2 Airton MD d 86' -
10 Aimar MO d INT 7
19 Weldon AV
31 Alan Kardec AV d 69' 4
Golos
[1-0] 68' Cardozo [2-0] 78' Aimar
amarelos 47' Luisão, 56' Fábio Coentrão, 76' Di María
vermelhos Nada a assinalar
SPORTING
Carlos Carvalhal Treinador
1 Rui Patrício GR 5
78 Abel LD a 69' 4
13 Tonel DC 6
3 Carriço DC 7
18 Grimi LE a 79' 5
2 Pedro Mendes MD 6
24 Miguel Veloso MD 6
21 João Pereira AD 5
28 João Moutinho MO 4
20 Yannick Djaló AE 4
31 Liedson AV 5
16 Tiago GR
4 Polga DC
6 Adrien MD
25 Pereirinha AD
14 Matías Fernández MO d 79' 2
9 Saleiro AV d 69' 3
23 Postiga AV
amarelos 41' Rui Patrício, 45+1' Abel, 88' Miguel Veloso
vermelhos Nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 14 de Abril
Já se vê pelo que ficou escrito antes que não foi um jogo pródigo em ocasiões de golo. O Benfica começou mal, acusando em demasia a ausência de Saviola e a presença de Éder Luís, que não mostrou a qualidade de desmarcação do argentino, dessa forma emperrando a construção de jogo da equipa, que passava a depender muito do jogo mais directo. Para isso contribuiu a estratégia do Sporting, que montou a defesa da baliza de Rui Patrício assente em duas fases bem delineadas: primeiro, pressão intensa sobre a saída de bola por parte de Liedson, Yannick e Moutinho; depois, duas linhas muito juntas em protecção da área, cedendo alguma iniciativa ao Benfica, mas bloqueando-o em todos os corredores na aproximação às zonas mais perigosas. Isto valeu ao Sporting algumas recuperações de bola ainda no meio campo encarnado e tentativas de contra-ataque, mas sempre com desatino na finalização.
A verdade é que o 4x1x3x2 do Benfica não mostrava serviço nem com Di María à direita, por troca com Ramires, nem quando os dois voltaram às posições naturais, aos 10 minutos de jogo. Era, em contrapartida, o 4x2x3x1 do Sporting que ditava o sentido do jogo, muito graças a uma boa primeira parte de Veloso e Pedro Mendes na definição dos caminhos a seguir pela equipa no momento de recuperação da bola. Foram os leões a fazer os primeiros três remates e, antes de um assomo emocional do Benfica, mesmo a finalizar a primeira parte, lideravam esta tabela por um contundente 7-3.
Ao intervalo, porém, não só Jesus rectificou, trocando Éder Luís por Aimar, como o Sporting baixou a intensidade do seu jogo defensivo. A diferença foi abissal, embora ninguém possa garantir o que sucederia sem a coordenação dos dois factores. Aimar esteve muito mais em jogo do que Éder Luís, mas a verdade é que o espaço entre as linhas defensivas do Sporting também aumentou de forma substancial. E isso viu-se logo aos 46', quando o argentino baixou pela primeira vez, fugindo dos centrais leoninos, e encontrou espaço para lançar Ramires na esquerda, para um cruzamento que Carriço depois desfez "in extremis". Nos primeiros 20 minutos da segunda parte, o Sporting só reagia: não rematou, não ganhou um único canto, não se aproximou sequer da baliza de Quim. Valia aos leões, ainda assim, o acerto de Carriço e Tonel (sobretudo o primeiro) na cobertura frontal à baliza, levando a que o Benfica só ameaçasse de canto e em remates de meia distância.
Até que, na sequência da tal única defesa feita por um dos guarda-redes no jogo (Quim, a remate de longe de Abel, aos 66'), o Benfica marcou; fê-lo Cardozo de pé esquerdo e num momento em que já estava fisicamente inferiorizado e pronto para sair de campo. Aliás, deu o lugar a Kardec um minuto depois do desbloquear do marcador. Um minuto foi também de quanto Carvalhal precisou para mudar a equipa: abdicou de Abel, que já tinha um cartão amarelo, recuou João Pereira, passou Yannick para a direita e Veloso para a esquerda do meio-campo e chamou Saleiro ao relvado para transformar o 4x2x3x1 no 4x1x3x2 que a equipa mais vezes tem utilizado. A verdade é que o Sporting não melhorou: Pedro Mendes parecia em inferioridade física, e Veloso reagiu mal à desvantagem, baixando de rendimento e perdendo-se em picardias desnecessárias. E foi já com Matías Fernández na linha lateral, à espera de substituir Grimi (Veloso passou então para defesa-esquerdo), que o Benfica chegou aos 2-0 num lance em que aproveitou bem a subida do bloco leonino e o espaço que a defesa passou a deixar nas costas: Ramires pensou mais rápido que Carriço, e Aimar teve toda a calma do mundo para marcar.
Com 2-0 e 12 minutos para jogar, a tranquilidade levou o Benfica e os seus adeptos a um gigantesco suspiro de alívio. Jesus ainda trocou Martins por Airton, assumindo o duplo pivô-defensivo a meio-campo, e procurou temperar o entusiasmo crescente nas bancadas, onde os adeptos se expressavam em coros como "Olé" e "Só mais um". Mas os três pontos, esses, estavam garantidos. E o sonho do título mais perto.
Benfica 2-0 Sporting
Estádio da Luz
relvado Bom
59 317 espectadores
Árbitro João Ferreira (AF Setúbal)
Assistentes Nuno Roque e Luís Ramos
4º árbitro Hugo Miguel
BENFICA
Treinador Jorge Jesus
1 Quim GR 6
5 Rúben Amorim LD 7
4 Luisão DC 6
23 David Luiz DC 7
18 Fábio Coentrão LE 6
6 Javi García MD 5
8 Ramires AD 6
17 Carlos Martins MO a 86' 6
20 Di María AE 6
32 Éder Luís AV a INT 3
7 Cardozo AV a 69' 7
1 Moreira GR
22 Luís Filipe LD
27 Sidnei DC
2 Airton MD d 86' -
10 Aimar MO d INT 7
19 Weldon AV
31 Alan Kardec AV d 69' 4
Golos
[1-0] 68' Cardozo [2-0] 78' Aimar
amarelos 47' Luisão, 56' Fábio Coentrão, 76' Di María
vermelhos Nada a assinalar
SPORTING
Carlos Carvalhal Treinador
1 Rui Patrício GR 5
78 Abel LD a 69' 4
13 Tonel DC 6
3 Carriço DC 7
18 Grimi LE a 79' 5
2 Pedro Mendes MD 6
24 Miguel Veloso MD 6
21 João Pereira AD 5
28 João Moutinho MO 4
20 Yannick Djaló AE 4
31 Liedson AV 5
16 Tiago GR
4 Polga DC
6 Adrien MD
25 Pereirinha AD
14 Matías Fernández MO d 79' 2
9 Saleiro AV d 69' 3
23 Postiga AV
amarelos 41' Rui Patrício, 45+1' Abel, 88' Miguel Veloso
vermelhos Nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 14 de Abril
Messi leva a melhor sobre Ronaldo (10-03-10) resumo
O Santiago Bernabéu encheu-se para receber o jogo do título, mais de 500 milhões de
pessoas por todo o mundo interromperam as suas vidas para assistirem pela televisão ao mais clássico dos clássicos espanhóis, ao confronto entre dois dos maiores clubes do planeta, ao duelo entre os melhores jogadores do momento. Real e Barça, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, um cartaz de sonho que não defraudou ninguém, mesmo se algumas estrelas falharam a chamada por motivos físicos - Kaká, pelos merengues, e Ibrahimovic, pelos catalães. No fim, a conclusão é óbvia: os catalães foram bem melhores que os merengues, Messi foi claramente superior ao português, e a filosofia dos visitantes afogou a estratégia galáctica dos anfitriões.
A vitória do Barcelona provou que, mais que as contratações milionárias, é a estratégia colectiva que torna uma equipa verdadeiramente fora de série. É verdade que Xavi e Messi foram enormes, mas foi o conceito de futebol inteligente e apoiado de Guardiola que vulgarizou o adversário e aproximou a equipa da conquista do título, isolada que está, agora, na primeira posição da tabela.
O Real Madrid apresentava o onze possível, face às ausências, as mesmas que condicionavam a formação do Barcelona, onde Pep Guardiola geria as suas armas em função da condição física dos seus atletas: deu-se ao "luxo" de ter craques como Iniesta, Henry e Bojan no banco, fez Dani Alves avançar para o flanco direito do ataque, optando por Puyol para o desempenho da missão de lateral-direito, e colocou Messi solto no eixo do ataque. Porém, independentemente da posição ocupada por cada elemento, é a dinâmica do sistema que separa esta formação das restantes. Com todos os mecanismos bem oleados, basta um ou outro rasgo de jogadores de outra dimensão para derrubar as barreiras de qualquer defesa: foi isso que aconteceu aos 33', quando Xavi lançou Messi para o primeiro golo, e aos 56', quando o mesmo médio proporcionou o segundo ao jovem Pedro. Pelo caminho ficaram ainda duas defesas extraordinárias de Casillas, que impediram o hat trick do argentino (que até tinha sofrido um penálti, logo aos 12', que Mejuto González não assinalou).
Pellegrini, a partir do banco, ainda tentou alterar o rumo dos acontecimentos, mas as substituições que promoveu foram tão incompreensíveis como ineficazes. Pela primeira vez na história, o Barcelona vence duas partidas seguidas no Bernabéu - tinha, na época anterior, alcançado o inesquecível resultado de 6-2 - e dá um duro golpe ao único rival na luta pelo título. Ganhou o melhor.
Real Madrid 0 | Barcelona 2
Estádio Santiago Bernabéu
Árbitro Mejuto González
Casillas; Sérgio Ramos, Albiol, Garay e Arbeloa; Xabi Alonso, Gago, Marcelo (Guti, 57') e Van der Vaart (Raul 69'); Cristiano Ronaldo e Higuain (Benzema 80')
Treinador Manuel Pellegrini
Valdéz; Puyol, Piqué, Milito (Márquez 80') e Maxwell (Iniesta 62'); Busquets, Xavi e Keita; Dani Alves, Pedro e Messi
Treinador Pep Guardiola
Ao intervalo | 0-1
Golos | 33' Messi, 56' Pedro
Amarelos | 12' Xabi Alonso, 19' Messi, 30' Albiol, 31' Xavi, 39' Dani Alves, 52' Maxwell, 61' Sérgio Ramos, 84' Garay
vermelhos| Nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 11 de Abril
pessoas por todo o mundo interromperam as suas vidas para assistirem pela televisão ao mais clássico dos clássicos espanhóis, ao confronto entre dois dos maiores clubes do planeta, ao duelo entre os melhores jogadores do momento. Real e Barça, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, um cartaz de sonho que não defraudou ninguém, mesmo se algumas estrelas falharam a chamada por motivos físicos - Kaká, pelos merengues, e Ibrahimovic, pelos catalães. No fim, a conclusão é óbvia: os catalães foram bem melhores que os merengues, Messi foi claramente superior ao português, e a filosofia dos visitantes afogou a estratégia galáctica dos anfitriões.
A vitória do Barcelona provou que, mais que as contratações milionárias, é a estratégia colectiva que torna uma equipa verdadeiramente fora de série. É verdade que Xavi e Messi foram enormes, mas foi o conceito de futebol inteligente e apoiado de Guardiola que vulgarizou o adversário e aproximou a equipa da conquista do título, isolada que está, agora, na primeira posição da tabela.
O Real Madrid apresentava o onze possível, face às ausências, as mesmas que condicionavam a formação do Barcelona, onde Pep Guardiola geria as suas armas em função da condição física dos seus atletas: deu-se ao "luxo" de ter craques como Iniesta, Henry e Bojan no banco, fez Dani Alves avançar para o flanco direito do ataque, optando por Puyol para o desempenho da missão de lateral-direito, e colocou Messi solto no eixo do ataque. Porém, independentemente da posição ocupada por cada elemento, é a dinâmica do sistema que separa esta formação das restantes. Com todos os mecanismos bem oleados, basta um ou outro rasgo de jogadores de outra dimensão para derrubar as barreiras de qualquer defesa: foi isso que aconteceu aos 33', quando Xavi lançou Messi para o primeiro golo, e aos 56', quando o mesmo médio proporcionou o segundo ao jovem Pedro. Pelo caminho ficaram ainda duas defesas extraordinárias de Casillas, que impediram o hat trick do argentino (que até tinha sofrido um penálti, logo aos 12', que Mejuto González não assinalou).
Pellegrini, a partir do banco, ainda tentou alterar o rumo dos acontecimentos, mas as substituições que promoveu foram tão incompreensíveis como ineficazes. Pela primeira vez na história, o Barcelona vence duas partidas seguidas no Bernabéu - tinha, na época anterior, alcançado o inesquecível resultado de 6-2 - e dá um duro golpe ao único rival na luta pelo título. Ganhou o melhor.
Real Madrid 0 | Barcelona 2
Estádio Santiago Bernabéu
Árbitro Mejuto González
Casillas; Sérgio Ramos, Albiol, Garay e Arbeloa; Xabi Alonso, Gago, Marcelo (Guti, 57') e Van der Vaart (Raul 69'); Cristiano Ronaldo e Higuain (Benzema 80')
Treinador Manuel Pellegrini
Valdéz; Puyol, Piqué, Milito (Márquez 80') e Maxwell (Iniesta 62'); Busquets, Xavi e Keita; Dani Alves, Pedro e Messi
Treinador Pep Guardiola
Ao intervalo | 0-1
Golos | 33' Messi, 56' Pedro
Amarelos | 12' Xabi Alonso, 19' Messi, 30' Albiol, 31' Xavi, 39' Dani Alves, 52' Maxwell, 61' Sérgio Ramos, 84' Garay
vermelhos| Nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 11 de Abril
Rio Ave - FCP (10-04-10) resumo
Quase três meses depois, lá voltou Farías. Um golo do argentino, cinco minutos após ter entrado, manteve o FC Porto vivo na perseguição a um Braga que se mantém firme no segundo lugar. A luta dos dragões pelo que sobra do campeonato - um lugar na pré-eliminatória da Liga dos Campeões - está cada vez mais complicada, mas podia ter terminado definitivamente ontem se não fosse o golo do amuleto do costume. Farías voltou a marcar e a decidir um jogo que não foi fácil para os portistas. Longe disso.
Jesualdo Ferreira voltou a mexer na equipa, uma vez mais por obrigação, mas recusou-se a alterar a fórmula apresentada com sucesso nos últimos jogos; Tomás Costa surgiu no lugar do lesionado Guarín, enquanto Rúben Micael se manteve no lado esquerdo e, na maior parte do tempo, demasiado longe da bola. No Rio Ave, e depois de quatro derrotas consecutivas, Carlos Brito optou por alterar o sistema apresentado na goleada (0-5) de Alvalade (4x4x2) para regressar à normalidade (4x2x3x1), ainda que com várias mexidas na equipa, como que a anunciar uma revolução. E foi mesmo.
O Rio Ave esteve melhor do que o FC Porto durante grande parte do jogo. Começou por entrar melhor na partida, logo com uma bola no poste, e manteve-se seguro durante toda a primeira parte, muito por culpa de um bloqueio eficaz à zona central do FC Porto. Raul Meireles e Tomás Costa multiplicavam os disparates e os passes errados, enquanto Rúben Micael se ia perdendo pelo isolamento a que foi sujeito no lado esquerdo. Os portistas foram vivendo, neste período, da boa vontade dos laterais - não mais do que isso - e do improviso de Hulk, uma vez mais eleito como o principal animador da noite. O jogo foi-se arrastando no tempo, porque o Rio Ave começava a perder capacidade de penetração no último terço do terreno, enquanto os portistas nunca a chegaram a ter antes do intervalo - prova disso são os poucos remates, e quase todos eles efectuados de fora da área.
Na segunda parte, o Rio Ave voltou a entrar melhor e a desperdiçar a oportunidade de ganhar vantagem no marcador. Sidnei, sempre ele, foi um problema constante para a defesa do FC Porto - que o diga Miguel Lopes -, e só mesmo a eficácia de Helton evitou o pior para os portistas. Jesualdo Ferreira demorou a perceber que o problema estava na falta de discernimento do meio-campo e precisou de 60 minutos para corrigir a falta de criatividade da dupla Tomás Costa/Meireles.
Com uma substituição, tudo mudou. Farías regressou para dar número ao ataque - e não só, como já se percebeu -, Tomás Costa saiu e Rúben Micael passou para o meio. O FC Porto empurrou, finalmente, o Rio Ave para a sua área, uma hora depois de o jogo ter começado. Sentia-se que o golo dos tetracampeões nacionais podia aparecer a qualquer momento; e apareceu mesmo, pelo tal Farías que esteve para sair do clube, mas não saiu. Limitou-se, isso sim, a sair do banco para fazer aquilo que sabe: marcar golos. O golo, ainda que apontado aos 65', acabou com o jogo e manteve os portistas na perseguição ao Braga. Apesar de tudo, a Champions ficou mais difícil - falta menos um jogo (quatro) e mantêm-se os cinco pontos de diferença -, mas bem que podia ter terminado já ontem. Valeu Farías.
Rio Ave 0-1 FC Porto
Estádio do Rio Ave
relvado Bom
4000 espectadores
Árbitro Vasco Santos (AF Porto)
Assistentes Tomás Santos e Paulo Vieira
Treinador Carlos Brito
13 Carlos GR 5
18 Zé Gomes LD 5
2 Gaspar DC 5
5 Jeferson DC a 73' 4
25 Sílvio LE 5
14 André Vilas Boas MD 5
30 Wires MD a 70' 5
17 Adriano MO 4
77 Bruno Gama AD 5
19 Sidnei AE 6
21 Nélson Oliveira AV a 70' 4
-
74 Mora GR
23 Fábio Faria DC d 73' 3
4 Evandro MO
83 Tarantini MO
10 Vítor Gomes MO d 70' 4
15 Chidi AE
11 Bruno Fogaça AV d 70' 3
amarelos 41' André Vilas Boas, 51' Sílvio
vermelhos nada a assinalar
Jesualdo Ferreira Treinador
1 Helton GR 6
22 Miguel Lopes LD 3
14 Rolando DC 5
2 Bruno Alves DC 6
15 Álvaro Pereira LE 5
25 Fernando MD 6
20 Tomás Costa MO a 60' 3
3 Raul Meireles MO 4
12 Hulk AD 7
28 Rúben Micael AE a 68' 4
9 Falcao AV 4
-
24 Beto GR
13 Fucile LD
16 Maicon DC
8 Valeri MO
7 Belluschi MO d 68' 4
19 Farías AV d 60' 7
29 Orlando Sá AV
Golo
[0-1] 65' Farías
amarelos 24' Miguel Lopes, 52' Rúben Micael
vermelhos nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 11 de Abril
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Jesualdo Ferreira voltou a mexer na equipa, uma vez mais por obrigação, mas recusou-se a alterar a fórmula apresentada com sucesso nos últimos jogos; Tomás Costa surgiu no lugar do lesionado Guarín, enquanto Rúben Micael se manteve no lado esquerdo e, na maior parte do tempo, demasiado longe da bola. No Rio Ave, e depois de quatro derrotas consecutivas, Carlos Brito optou por alterar o sistema apresentado na goleada (0-5) de Alvalade (4x4x2) para regressar à normalidade (4x2x3x1), ainda que com várias mexidas na equipa, como que a anunciar uma revolução. E foi mesmo.
O Rio Ave esteve melhor do que o FC Porto durante grande parte do jogo. Começou por entrar melhor na partida, logo com uma bola no poste, e manteve-se seguro durante toda a primeira parte, muito por culpa de um bloqueio eficaz à zona central do FC Porto. Raul Meireles e Tomás Costa multiplicavam os disparates e os passes errados, enquanto Rúben Micael se ia perdendo pelo isolamento a que foi sujeito no lado esquerdo. Os portistas foram vivendo, neste período, da boa vontade dos laterais - não mais do que isso - e do improviso de Hulk, uma vez mais eleito como o principal animador da noite. O jogo foi-se arrastando no tempo, porque o Rio Ave começava a perder capacidade de penetração no último terço do terreno, enquanto os portistas nunca a chegaram a ter antes do intervalo - prova disso são os poucos remates, e quase todos eles efectuados de fora da área.
Na segunda parte, o Rio Ave voltou a entrar melhor e a desperdiçar a oportunidade de ganhar vantagem no marcador. Sidnei, sempre ele, foi um problema constante para a defesa do FC Porto - que o diga Miguel Lopes -, e só mesmo a eficácia de Helton evitou o pior para os portistas. Jesualdo Ferreira demorou a perceber que o problema estava na falta de discernimento do meio-campo e precisou de 60 minutos para corrigir a falta de criatividade da dupla Tomás Costa/Meireles.
Com uma substituição, tudo mudou. Farías regressou para dar número ao ataque - e não só, como já se percebeu -, Tomás Costa saiu e Rúben Micael passou para o meio. O FC Porto empurrou, finalmente, o Rio Ave para a sua área, uma hora depois de o jogo ter começado. Sentia-se que o golo dos tetracampeões nacionais podia aparecer a qualquer momento; e apareceu mesmo, pelo tal Farías que esteve para sair do clube, mas não saiu. Limitou-se, isso sim, a sair do banco para fazer aquilo que sabe: marcar golos. O golo, ainda que apontado aos 65', acabou com o jogo e manteve os portistas na perseguição ao Braga. Apesar de tudo, a Champions ficou mais difícil - falta menos um jogo (quatro) e mantêm-se os cinco pontos de diferença -, mas bem que podia ter terminado já ontem. Valeu Farías.
Rio Ave 0-1 FC Porto
Estádio do Rio Ave
relvado Bom
4000 espectadores
Árbitro Vasco Santos (AF Porto)
Assistentes Tomás Santos e Paulo Vieira
Treinador Carlos Brito
13 Carlos GR 5
18 Zé Gomes LD 5
2 Gaspar DC 5
5 Jeferson DC a 73' 4
25 Sílvio LE 5
14 André Vilas Boas MD 5
30 Wires MD a 70' 5
17 Adriano MO 4
77 Bruno Gama AD 5
19 Sidnei AE 6
21 Nélson Oliveira AV a 70' 4
-
74 Mora GR
23 Fábio Faria DC d 73' 3
4 Evandro MO
83 Tarantini MO
10 Vítor Gomes MO d 70' 4
15 Chidi AE
11 Bruno Fogaça AV d 70' 3
amarelos 41' André Vilas Boas, 51' Sílvio
vermelhos nada a assinalar
Jesualdo Ferreira Treinador
1 Helton GR 6
22 Miguel Lopes LD 3
14 Rolando DC 5
2 Bruno Alves DC 6
15 Álvaro Pereira LE 5
25 Fernando MD 6
20 Tomás Costa MO a 60' 3
3 Raul Meireles MO 4
12 Hulk AD 7
28 Rúben Micael AE a 68' 4
9 Falcao AV 4
-
24 Beto GR
13 Fucile LD
16 Maicon DC
8 Valeri MO
7 Belluschi MO d 68' 4
19 Farías AV d 60' 7
29 Orlando Sá AV
Golo
[0-1] 65' Farías
amarelos 24' Miguel Lopes, 52' Rúben Micael
vermelhos nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 11 de Abril
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sexta-feira, 9 de abril de 2010
Benfica humilhado em Liverpool (08-04-10) resumo
Liverpool não foi escala para Hamburgo. O Benfica está fora da Liga Europa, despachado com uma goleada tão improvável quanto inquestionável, mas a verdade é que terá mesmo perdido uma oportunidade única de, 16 anos depois, chegar às meias-finais de uma prova europeia. Confuso? É atacável um 4-1? É. Porque o bom início das águias mostrou que o sonho era mesmo possível, convicção feita em 26 minutos de categoria e autoestima que, contudo, perderam sentido num instante. Num pormenor, que nestes jogos não perdoam. Júlio César falhou e o adversário marcou - a única coisa igual a Marselha, cuja exibição Jorge Jesus prometera reeditar. Os encarnados sentiram, e de que maneira!, esse primeiro golo do Liverpool, que sete minutos depois faria o segundo. E aí já não foi um erro com nome próprio: a estratégia deixara de funcionar, com uma perda de bola para os proibidos pés de Gerrard. O capitão red rasgou a renovada defesa das águias, e Lucas, qual Torres, fez o 2-0. Havia 34 minutos de jogo e o Benfica estava grogue - como Júlio César saiu de Anfield.
Até esses sete minutos de pesadelo, vira-se um Benfica personalizado, que não se deixava intimidar pelo ambiente de pressão que os adeptos do Liverpool criavam, nem deixava que os jogadores do Liverpool se galvanizassem com esse mesmo ambiente. Como? Simples: tirava-lhes a bola. Mais: fazia-a circular a toda a largura do terreno. Os reds limitavam-se a correr atrás dela - e dos jogadores do Benfica. Era por aí que passava a estratégia de Jorge Jesus. Que ainda via Gerrard, o elemento que identificara como mais perigoso no adversário, encravado entre os centrais e Javi García. Tudo parecia perfeito. Até a renovada defesa, com Rúben Amorim à direita, Sidnei ao meio e David Luiz à esquerda, se entendia de olhos fechados! E o ataque conquistara um livre aos 3' e um canto aos 4'. Os adeptos da casa estavam de boca aberta, porque havia actividade a mais perto da baliza de Pepe Reina, mas seria no outro lado, e numa bola sem particular perigo, que tudo mudaria, com o erro de Júlio César, até esse minuto 27 um mero espectador da partida.
A perder por dois golos, as águias precisavam de um para empatar. E estiveram perto, mesmo na saída para o intervalo - por Sidnei -, quando pareciam recuperar do choque, quando o meio-campo parecia voltar a conhecer a defesa, sem as perdas de bola em série do período imediatamente seguinte ao primeiro golo. Viria então aí um Benfica acutilante para a segunda parte? Um Benfica confiante como o do início, capaz de alimentar o sonho? Sim e não. Sim, porque houve coragem e raça para tal; não, porque então a estratégia já teria de ser diferente - fez falta Saviola, fez falta… Di María. Os encarnados carregavam, mas, percebendo-se o cansaço, não tinham explosão para entrar na defesa red, onde até Kyrgiakos parecia jogador. Jesus sabia que tinha de mudar algo no ataque e é então que chama Alan Kardec, o talismã de Marselha. E o que acontece de imediato? Torres faz o 3-0 - em contra-ataque, que a partir do 1-0 passou a ser a estratégia de Benítez. Ainda haveria tempo para emoção, em dois livres e um golo de Cardozo, mas Torres faria o 4-1, matando o jogo. E o sonho do Benfica.
Liverpool 4 | Benfica 1
Estádio Anfield Road | Relvado em bom estado | 44 000 espectadores
Árbitro Bjorn Kuipers (Holanda) Assistentes Sander van Roekel e Berry Simons
Assistentes auxiliares | Bas Nijhuis e Richard Liesveld | 4º árbitro Kevin Blom
Treinador Rafael Benítez
25 Reina GR
2 Glen Johnson LD
23 Carragher DC
16 Kyrgiakos DC
5 Agger LE
20 Mascherano MD
21 Lucas MD
8 Gerrard MO 88'
18 Kuyt AD
15 Benayoun AE 90'+1'
9 Fernando Torres AV 86'
1 Cavalieri GR
27 Degen LD
40 Ayala DC
4 Aquilani MD 88'
31 El Zhar AD 90'+1'
24 Ngog AV 86'
47 Dani Pacheco AV
Golos [1-0] 27' Kuyt [2-0] 34' Lucas; [3-0] 59' Fernando Torres; [4-1] 82' Fernando Torres
Amarelos | 75' Benayoun
Vermelhos | Nada a assinalar
Treinador Jorge Jesus
13 Júlio César GR 80'
5 Rúben Amorim LD
4 Luisão DC
27 Sidnei DC
23 David Luiz LE
6 Javi García MD
8 Ramires AD
20 Di María AE
17 Carlos Martins MO 67'
10 Aimar AV 86'
7 Cardozo AV
1 Moreira GR 80'
14 Maxi Pereira LD
18 Fábio Coentrão LE 86'
2 Airton MD
24 Felipe Menezes MO
31 Kardec AV 67'
32 Éder Luís AV
Golo [3-1] 70' Cardozo
Aamarelos | 84' Aimar
Vermelhos | Nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 9 de Abril
Até esses sete minutos de pesadelo, vira-se um Benfica personalizado, que não se deixava intimidar pelo ambiente de pressão que os adeptos do Liverpool criavam, nem deixava que os jogadores do Liverpool se galvanizassem com esse mesmo ambiente. Como? Simples: tirava-lhes a bola. Mais: fazia-a circular a toda a largura do terreno. Os reds limitavam-se a correr atrás dela - e dos jogadores do Benfica. Era por aí que passava a estratégia de Jorge Jesus. Que ainda via Gerrard, o elemento que identificara como mais perigoso no adversário, encravado entre os centrais e Javi García. Tudo parecia perfeito. Até a renovada defesa, com Rúben Amorim à direita, Sidnei ao meio e David Luiz à esquerda, se entendia de olhos fechados! E o ataque conquistara um livre aos 3' e um canto aos 4'. Os adeptos da casa estavam de boca aberta, porque havia actividade a mais perto da baliza de Pepe Reina, mas seria no outro lado, e numa bola sem particular perigo, que tudo mudaria, com o erro de Júlio César, até esse minuto 27 um mero espectador da partida.
A perder por dois golos, as águias precisavam de um para empatar. E estiveram perto, mesmo na saída para o intervalo - por Sidnei -, quando pareciam recuperar do choque, quando o meio-campo parecia voltar a conhecer a defesa, sem as perdas de bola em série do período imediatamente seguinte ao primeiro golo. Viria então aí um Benfica acutilante para a segunda parte? Um Benfica confiante como o do início, capaz de alimentar o sonho? Sim e não. Sim, porque houve coragem e raça para tal; não, porque então a estratégia já teria de ser diferente - fez falta Saviola, fez falta… Di María. Os encarnados carregavam, mas, percebendo-se o cansaço, não tinham explosão para entrar na defesa red, onde até Kyrgiakos parecia jogador. Jesus sabia que tinha de mudar algo no ataque e é então que chama Alan Kardec, o talismã de Marselha. E o que acontece de imediato? Torres faz o 3-0 - em contra-ataque, que a partir do 1-0 passou a ser a estratégia de Benítez. Ainda haveria tempo para emoção, em dois livres e um golo de Cardozo, mas Torres faria o 4-1, matando o jogo. E o sonho do Benfica.
Liverpool 4 | Benfica 1
Estádio Anfield Road | Relvado em bom estado | 44 000 espectadores
Árbitro Bjorn Kuipers (Holanda) Assistentes Sander van Roekel e Berry Simons
Assistentes auxiliares | Bas Nijhuis e Richard Liesveld | 4º árbitro Kevin Blom
Treinador Rafael Benítez
25 Reina GR
2 Glen Johnson LD
23 Carragher DC
16 Kyrgiakos DC
5 Agger LE
20 Mascherano MD
21 Lucas MD
8 Gerrard MO 88'
18 Kuyt AD
15 Benayoun AE 90'+1'
9 Fernando Torres AV 86'
1 Cavalieri GR
27 Degen LD
40 Ayala DC
4 Aquilani MD 88'
31 El Zhar AD 90'+1'
24 Ngog AV 86'
47 Dani Pacheco AV
Golos [1-0] 27' Kuyt [2-0] 34' Lucas; [3-0] 59' Fernando Torres; [4-1] 82' Fernando Torres
Amarelos | 75' Benayoun
Vermelhos | Nada a assinalar
Treinador Jorge Jesus
13 Júlio César GR 80'
5 Rúben Amorim LD
4 Luisão DC
27 Sidnei DC
23 David Luiz LE
6 Javi García MD
8 Ramires AD
20 Di María AE
17 Carlos Martins MO 67'
10 Aimar AV 86'
7 Cardozo AV
1 Moreira GR 80'
14 Maxi Pereira LD
18 Fábio Coentrão LE 86'
2 Airton MD
24 Felipe Menezes MO
31 Kardec AV 67'
32 Éder Luís AV
Golo [3-1] 70' Cardozo
Aamarelos | 84' Aimar
Vermelhos | Nada a assinalar
Fonte: OJOGO, 9 de Abril
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Tiago Machado alcançou primeiro triunfo "além-fronteiras"
O ciclista Tiago Machado revelou-se hoje muito "emocionado" com a primeira vitória ao serviço da equipa norte-americana RadioShack, na terceira etapa do 58.º Circuito La Sarthe, em França.
"É uma emoção muito grande ganhar uma corrida além-fronteiras ao serviço de uma equipa tão importante como a que estou a representar este ano... só mesmo vivendo esta situação é que se compreenderá", disse à Agência Lusa o campeão nacional de contra-relógio, de 24 anos.
O "Pica" de Famalicão, terceiro classificado este ano na Volta ao Algarve e no Critério Internacional, em França, onde foi o melhor jovem, venceu o curto "crono" da tarde, em Angers, e ascendeu ao segundo lugar da classificação geral, a escassos oito segundos do líder, o espanhol Luís Leon Sanchez (Caisse d'Epargne).
Infelizmente Machado, bem como toda a restante equipa, não podem contar com o veterano chefe de fila Lance Armstrong, nem com o neo-zelandês Sam Bewleyn que por complicações intestinais se encontram impossibilitados de correr.
"É uma emoção muito grande ganhar uma corrida além-fronteiras ao serviço de uma equipa tão importante como a que estou a representar este ano... só mesmo vivendo esta situação é que se compreenderá", disse à Agência Lusa o campeão nacional de contra-relógio, de 24 anos.
O "Pica" de Famalicão, terceiro classificado este ano na Volta ao Algarve e no Critério Internacional, em França, onde foi o melhor jovem, venceu o curto "crono" da tarde, em Angers, e ascendeu ao segundo lugar da classificação geral, a escassos oito segundos do líder, o espanhol Luís Leon Sanchez (Caisse d'Epargne).
Infelizmente Machado, bem como toda a restante equipa, não podem contar com o veterano chefe de fila Lance Armstrong, nem com o neo-zelandês Sam Bewleyn que por complicações intestinais se encontram impossibilitados de correr.
Sporting defronta eslovenos do RD Slovan(Taça Callenge)
O Sporting vai defrontar os eslovenos do RD Slovan nas meias-finais da Taça Challenge de andebol, naquela que é a primeira presença dos "leões" nesta fase da competição, após ultrapassarem o Stiinta Municipal Dedeman Bacau (equipa romena), com os parciais de 30-24 da 1ª mão e 23-28 na 2ª mão, nos quartos de final .
O primeiro confronto ficou agendado para 24 de Abril, em Lisboa, e a segunda mão realiza-se uma semana depois (1 ou 2 de Maio), na Eslovénia.
Esta foi a primeira vez que o Sporting alcançou as meias finais de uma competição europeia, igualando os feitos do ABC e do Sporting da Horta.
Na outra eliminatória da competição, o Bologna United, de Itália, vai lutar por um lugar na final com os polacos do MMTS Kwidzyn.
Fonte:sapodesporto
O primeiro confronto ficou agendado para 24 de Abril, em Lisboa, e a segunda mão realiza-se uma semana depois (1 ou 2 de Maio), na Eslovénia.
Esta foi a primeira vez que o Sporting alcançou as meias finais de uma competição europeia, igualando os feitos do ABC e do Sporting da Horta.
Na outra eliminatória da competição, o Bologna United, de Itália, vai lutar por um lugar na final com os polacos do MMTS Kwidzyn.
Fonte:sapodesporto
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Polémica na Liga Portuguesa de Futebol Americano
No passado dia 28 de Março decorreu o jogo Porto Renegades VS Lumberjacks AFC, em que este último saiu vencedor com o esmagador resultado 0 - 38. O problema foi a estranha arbitragem da equipa natural da Galiza. Estes tiveram um desempenho de tal maneira insultuoso, que houve jogadores da equipa portuense que abandonaram o jogo mesmo antes deste acabar. Para se ter uma ideia clara de quão deficiente foi a arbitragem, foi-nos transmitido que elementos da equipa dos Lumberjacks agrediram física e verbalmente jogadores da equipa adversária e nem sequer penalização por jardas lhes foi atribuída.
Mas o caos não termina por aqui; a equipa de arbitragem não era uma equipa convencional mas sim um grupo de jogadores dos Galiza Black Towers, e segundo fontes sólidas do nosso blogue, estes teriam séria vantagem no campeonato português ( isto porque não têm verba para participar nas competições espanholas) se os Renegades viessem a perder o encontro de Paredes.
Mas o caos não termina por aqui; a equipa de arbitragem não era uma equipa convencional mas sim um grupo de jogadores dos Galiza Black Towers, e segundo fontes sólidas do nosso blogue, estes teriam séria vantagem no campeonato português ( isto porque não têm verba para participar nas competições espanholas) se os Renegades viessem a perder o encontro de Paredes.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Dérbi minhoto muito polémico
O Sporting de Braga venceu hoje o dérbi minhoto com o Vitória de Guimarães por 3-2, com três golos marcados de grande penalidade e quatro expulsões nos vimaranenses, em jogo da 25.ª jornada da Liga Sagres.
O Vitória de Guimarães marcou primeiro, por Rui Miguel, aos 18 minutos, mas os donos da casa viraram o resultado com duas grandes penalidades, convertidas por Alan, aos 41, e Meyong, aos 79.
Na recta final do encontro, Andrezinho empatou para o V. Guimarães, aos 90+2 minutos, de grande penalidade, e o resultado seria fixado por Meyong, aos 90+7, novamente na conversão de novo castigo máximo.
O encontro ficou também marcado pelas expulsões de quatro jogadores do Vitória de Guimarães: Valdomiro (77), João Alves (90+4), Andrezinho (90+4) e Desmarets (90+8).
Com este resultado, o Braga está provisoriamente a três pontos do líder Benfica, que apenas joga segunda-feira, no terreno da Naval 1.º de Maio.
A jornada prossegue hoje com os jogos Nacional-Leixões e Sporting-Rio Ave.
No sábado realizam-se mais quatro encontros, entre os quais o que opõe o terceiro classificado, FC Porto, e o Marítimo, no Estádio do Dragão.
Fonte: OJOGO, 2 de Abril
O Vitória de Guimarães marcou primeiro, por Rui Miguel, aos 18 minutos, mas os donos da casa viraram o resultado com duas grandes penalidades, convertidas por Alan, aos 41, e Meyong, aos 79.
Na recta final do encontro, Andrezinho empatou para o V. Guimarães, aos 90+2 minutos, de grande penalidade, e o resultado seria fixado por Meyong, aos 90+7, novamente na conversão de novo castigo máximo.
O encontro ficou também marcado pelas expulsões de quatro jogadores do Vitória de Guimarães: Valdomiro (77), João Alves (90+4), Andrezinho (90+4) e Desmarets (90+8).
Com este resultado, o Braga está provisoriamente a três pontos do líder Benfica, que apenas joga segunda-feira, no terreno da Naval 1.º de Maio.
A jornada prossegue hoje com os jogos Nacional-Leixões e Sporting-Rio Ave.
No sábado realizam-se mais quatro encontros, entre os quais o que opõe o terceiro classificado, FC Porto, e o Marítimo, no Estádio do Dragão.
Fonte: OJOGO, 2 de Abril
Benfica vence favoritismo do Liverpool (01-04-10) resumo
A final da Liga Europa anunciada por Jorge Jesus acabou com a vitória do Benfica. O problema, para os benfiquistas, é que esta era uma final antecipada e que foi apenas uma espécie de primeira parte, pois na próxima quinta-feira ainda se joga a segunda mão em Liverpool. Graças aos dois penáltis de Cardozo, que desta vez não tremeu da marca dos 11 metros, os encarnados viajam com a magra vantagem de um golo - a mesma com que partiram para o histórico encontro da Liga dos Campeões de 2005/06, embora desta vez com um golo sofrido - e isso dá-lhes um ligeiro favoritismo. Afinal, ainda é melhor vencer por 2-1 do que perder. E foi por isso que, ao contrário do que fez no jogo em casa frente ao Marselha, e que mais tarde lamentou, Jesus defendeu a vantagem nos minutos finais, quando colocou Airton ao lado de Javi García.
O resultado, embora positivo, acaba por saber a curto. Porque o Benfica dominou quase sempre o seu poderoso opositor e esteve com mais um homem em campo a partir dos 30', devido à expulsão de Ryan Babel. Mas o explosivo ambiente da Luz, acentuado com uma sucessão de petardos estúpidos a rebentar no relvado, parece ter deixado a equipa com os nervos à flor da pele, tanto mais que, com o campeonato praticamente ganho, a Liga Europa é agora uma tentação demasiado apetecível. Viu-se isso no demasiado empenho nas discussões entre os jogadores encarnados e nas muitas decisões precipitadas: foi a finalização mal feita, o passe demasiado longo ou o drible desnecessário.
Sem Saviola, Jorge Jesus apresentou o onze previsível, com Aimar no apoio a Cardozo - a meia surpresa foi a colocação dos alas trocados. E o técnico benfiquista também adivinhou os pensamentos de Rafa Benítez, que colocou Gerrard muito perto de Fernando Torres e espalhou a sua equipa num 4x4x2 clássico. O que Jesus não adivinhou foi a jogada do golo madrugador dos reds, um livre que em Portugal se chama "à Camacho". Todos esperavam um cruzamento forte e tenso de Gerrard para a "molhada", mas o capitão do Liverpool acabou por dar rasteiro para à entrada da pequena área, onde Agger mostrou habilidades que nunca antes lhe tinham sido vistas: desviou de calcanhar e marcou um golaço.
Ao sofrer um golo ainda na madrugada do jogo, o Benfica abanou. Foi a fase das discussões, das más finalizações, dos passes demasiado longos e demasiado curtos, das fintas desnecessárias. Mas, ao mesmo tempo, os encarnados mostraram o carácter de uma grande equipa. Olharam o adversário de frente e obrigaram o Liverpool a queimar tempo ainda durante a primeira parte. Tanto coração acabou por resultar numa cambalhota no marcador, repetindo o que já tinha acontecido em Marselha. Aliás, parece que os encarnados guardaram as reviravoltas para esta fase da época, pois até ao jogo no Vélodrome não tinham recuperado de nenhuma das anteriores sete partidas que tinham começado a perder (três empates e quatro derrotas).
O golo do empate surgiu na altura certa, quando se esgotava o primeiro quarto de hora da segunda parte. Jesus queria mais e logo a seguir colocou Nuno Gomes em campo, tirando Maxi Pereira e recuando Ramires para o lado direito da defesa. O Benfica passou a jogar com dois pontas-de-lança na área, mas começaram a rarear as bolas que lá chegavam. A única que chegou, já o estádio tinha tido um ataque cardíaco com uma enorme perdida de Fernando Torres, foi pelos pés da enguia Di María. O argentino fugiu pela esquerda e cruzou para o corte de Carragher com a mão. Foi nesta altura que, pela primeira vez esta época, o árbitro de baliza inventado pela UEFA fez sentido: deu sinal ao juiz principal para marcar grande penalidade. Cardozo, de novo olhos nos olhos com Reina, atirou a bola para o mesmo sítio, mas desta vez mais devagar, com a certeza de que não podia falhar. A mesma confiança irá agora entrar com ele em campo em Anfield Road, na finalíssima.
Benfica 2-1 Liverpool
Estádio da Luz
relvado bom estado
62 629 espectadores
Árbitro Jonas Eriksson (suécia)
Assistentes STEFAN WITTBERG e Mathias Klasenius
Assistentes auxiliares Stefan Johannesson e Martin Ingvarsson 4º árbitro MARKUS sTROMBERGSSON
BENFICA
Treinador JORGE JESUS
13 Júlio César GR 6
14 Maxi Pereira LD a 66' 5
4 Luisão DC 5
23 David Luiz DC 6
18 Fábio Coentrão LE 7
6 Javi Garcia MD 5
20 Dí Maria AD 7
17 Carlos Martins MO a 72' 5
8 Ramires AE 7
10 Aimar AV a 87' 5
7 Cardozo AV 7
1 Moreira GR
27 Sidnei DC
2 Airton MD d 87' -
5 Rúben Amorim MD d 72' 5
24 Felipe Menezes MO
21 Nuno Gomes AV d 66' 6
31 Kardec AV
Golos
[1-1] 59' Cardozo (g.p.) [2-1] 79' Cardozo (g.p.)
amarelos 29' Luisão, 37' David Luiz,
vermelhos nada a assinalar
LIVERPOOL
RAFAEL BENÍTEZ Treinador
25 Reina GR 5
2 Johnson LD 5
23 Carragher DC 4
5 Agger DC 6
22 Insúa LE 4
21 Lucas MD 5
20 Mascherano MD 6
18 Kuyt AD 6
19 Babel AE 2
8 Gerrard AV a 90+1' 6
9 Torres AV a 82' 6
1 Cavalleri GR
16 Kyrgiakos DC
28 Plessis MD
15 Benayoun MO d 90+1' -
47 Pacheco AE
24 N'Gog AV d 82' -
31 El Zhar AV
Golos
[0-1] 9' Agger
amarelos 45'+1' Insúa, 74' Reina, 78' Carragher
vermelhos 30' Babel
Fonte: OJOGO, 2 de Abril
Highlights
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O resultado, embora positivo, acaba por saber a curto. Porque o Benfica dominou quase sempre o seu poderoso opositor e esteve com mais um homem em campo a partir dos 30', devido à expulsão de Ryan Babel. Mas o explosivo ambiente da Luz, acentuado com uma sucessão de petardos estúpidos a rebentar no relvado, parece ter deixado a equipa com os nervos à flor da pele, tanto mais que, com o campeonato praticamente ganho, a Liga Europa é agora uma tentação demasiado apetecível. Viu-se isso no demasiado empenho nas discussões entre os jogadores encarnados e nas muitas decisões precipitadas: foi a finalização mal feita, o passe demasiado longo ou o drible desnecessário.
Sem Saviola, Jorge Jesus apresentou o onze previsível, com Aimar no apoio a Cardozo - a meia surpresa foi a colocação dos alas trocados. E o técnico benfiquista também adivinhou os pensamentos de Rafa Benítez, que colocou Gerrard muito perto de Fernando Torres e espalhou a sua equipa num 4x4x2 clássico. O que Jesus não adivinhou foi a jogada do golo madrugador dos reds, um livre que em Portugal se chama "à Camacho". Todos esperavam um cruzamento forte e tenso de Gerrard para a "molhada", mas o capitão do Liverpool acabou por dar rasteiro para à entrada da pequena área, onde Agger mostrou habilidades que nunca antes lhe tinham sido vistas: desviou de calcanhar e marcou um golaço.
Ao sofrer um golo ainda na madrugada do jogo, o Benfica abanou. Foi a fase das discussões, das más finalizações, dos passes demasiado longos e demasiado curtos, das fintas desnecessárias. Mas, ao mesmo tempo, os encarnados mostraram o carácter de uma grande equipa. Olharam o adversário de frente e obrigaram o Liverpool a queimar tempo ainda durante a primeira parte. Tanto coração acabou por resultar numa cambalhota no marcador, repetindo o que já tinha acontecido em Marselha. Aliás, parece que os encarnados guardaram as reviravoltas para esta fase da época, pois até ao jogo no Vélodrome não tinham recuperado de nenhuma das anteriores sete partidas que tinham começado a perder (três empates e quatro derrotas).
O golo do empate surgiu na altura certa, quando se esgotava o primeiro quarto de hora da segunda parte. Jesus queria mais e logo a seguir colocou Nuno Gomes em campo, tirando Maxi Pereira e recuando Ramires para o lado direito da defesa. O Benfica passou a jogar com dois pontas-de-lança na área, mas começaram a rarear as bolas que lá chegavam. A única que chegou, já o estádio tinha tido um ataque cardíaco com uma enorme perdida de Fernando Torres, foi pelos pés da enguia Di María. O argentino fugiu pela esquerda e cruzou para o corte de Carragher com a mão. Foi nesta altura que, pela primeira vez esta época, o árbitro de baliza inventado pela UEFA fez sentido: deu sinal ao juiz principal para marcar grande penalidade. Cardozo, de novo olhos nos olhos com Reina, atirou a bola para o mesmo sítio, mas desta vez mais devagar, com a certeza de que não podia falhar. A mesma confiança irá agora entrar com ele em campo em Anfield Road, na finalíssima.
Benfica 2-1 Liverpool
Estádio da Luz
relvado bom estado
62 629 espectadores
Árbitro Jonas Eriksson (suécia)
Assistentes STEFAN WITTBERG e Mathias Klasenius
Assistentes auxiliares Stefan Johannesson e Martin Ingvarsson 4º árbitro MARKUS sTROMBERGSSON
BENFICA
Treinador JORGE JESUS
13 Júlio César GR 6
14 Maxi Pereira LD a 66' 5
4 Luisão DC 5
23 David Luiz DC 6
18 Fábio Coentrão LE 7
6 Javi Garcia MD 5
20 Dí Maria AD 7
17 Carlos Martins MO a 72' 5
8 Ramires AE 7
10 Aimar AV a 87' 5
7 Cardozo AV 7
1 Moreira GR
27 Sidnei DC
2 Airton MD d 87' -
5 Rúben Amorim MD d 72' 5
24 Felipe Menezes MO
21 Nuno Gomes AV d 66' 6
31 Kardec AV
Golos
[1-1] 59' Cardozo (g.p.) [2-1] 79' Cardozo (g.p.)
amarelos 29' Luisão, 37' David Luiz,
vermelhos nada a assinalar
LIVERPOOL
RAFAEL BENÍTEZ Treinador
25 Reina GR 5
2 Johnson LD 5
23 Carragher DC 4
5 Agger DC 6
22 Insúa LE 4
21 Lucas MD 5
20 Mascherano MD 6
18 Kuyt AD 6
19 Babel AE 2
8 Gerrard AV a 90+1' 6
9 Torres AV a 82' 6
1 Cavalleri GR
16 Kyrgiakos DC
28 Plessis MD
15 Benayoun MO d 90+1' -
47 Pacheco AE
24 N'Gog AV d 82' -
31 El Zhar AV
Golos
[0-1] 9' Agger
amarelos 45'+1' Insúa, 74' Reina, 78' Carragher
vermelhos 30' Babel
Fonte: OJOGO, 2 de Abril
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